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O Quinteto Astor Piazzolla está no Brasil; confira entrevista exclusiva

Os músicos fazem uma homenagem ao cantor e compositor argentino

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Astor Piazzolla, um dos maiores nomes do Tango, é representado pelo seu quinteto há 20 anos que está agora no Brasil. A banda propaga o trabalho do maestro, com quem trabalharam por cerca de 50 anos.

O conjunto musical é formado por Lautaro Greco (bandoneon), Sebastián Prusak (violino), Sergio Rivas (contrabaixo), Germán Martinez(guitarra) e Cristian Zarate (piano). Atualmente, é considerado o único grupo capaz de representar o trabalho de Astor.

Em sua primeira passagem pelo Brasil sem o maestro, o Quinteto Astor Piazzolla fará sua segunda apresentação em São Paulo nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, na Unibes Cultural.

Confira entrevista exclusiva do grupo para a Antena 1 a seguir.

1- Vocês estão há mais de 20 anos representando o estilo de Astor Piazzolla. Para vocês, qual é a maior responsabilidade desse trabalho?

O maior desafio é manter intactas a paixão, a música e a palavra como ele escreveu e como ele sentiu. E tentar homenageá-lo com toda a nossa paixão por sua música fazendo com que seja da maneira mais linda possível.

2- Qual é o futuro do tango na opinião de vocês? Como é que vocês se reinventam neste universo musical atual?

O tango como gênero em si deu uma volta depois de um momento “obscuro” e de muito silêncio. A geração que hoje tem 20, 30 anos está se preparando, compondo sua própria música. Para a nossa felicidade, estão surgindo muitas orquestras novas - o que não acontecia nos últimos anos. Hoje, na Argentina, tem uma cena muito promissora e de muita qualidade. Quanto à popularidade, o tango teve sua época nos anos 1940/50, quando era a música popular de Buenos Aires e em todo país e era também “tipo exportação”. Mas, como acontece sempre, começou a ter seu espaço limitado, como aconteceu com a bossa nova e o flamenco, por exemplo.

3- Essa é a primeira vez no Brasil sem Astor. Qual é a expectativa das apresentações no Brasil? Os fãs são realmente diferentes?

O público do Brasil é muito aberto a receber e prestar atenção ao que é genuíno e verdadeiro. Por isso nossa confiança no público brasileiro e na receptividade que temos encontrado nos nossos concertos aqui. Assim como Piazzolla sentiu, pela primeira vez, que sua música poderia ser escutada no mundo todo a partir da recepção calorosa que teve do público brasileiro. Por isso, pra gente é muito importante a resposta do público brasileiro nesta nossa pequena turnê pelo país.

4- Quais são as principais canções que não ficam de fora do repertório dos shows? Por quê?

Não se concebe um show nosso sem a interpretação de “Adiós Nonino” e “Libertango” - que são dois hinos que se disseminaram pelo mundo todo. Piazzolla escreveu mais de 3 mil obras, então, é possível variar durante os concertos. Existem muitas obras representativas e nós tentamos ir por caminhos alternativos e mostrar todo o repertório de Piazzolla e de toda a sua história.

Escrito por Redação

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