NOTÍCIAS SOBRE dor nas costas

As dores nas costas são a quinta maior causa de afastamento no trabalho por mais de 15 dias no país, atrás apenas de casos de fraturas – de punho e mão; de pernas e de antebraço. Isso segundo levantamento do Ministério do Trabalho.Em sete Estados, porém, a dorsalgia –como é conhecida a dor nas costas – é a primeira causa de afastamento, incluindo lesões por acidentes de trabalho. São eles: Acre, Alagoas, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí e Rondônia.A mais comum das dores é a lombar, segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler. “O problema geralmente tem origem muscular ou nos ligamentos, mas as hérnias de disco intervertebral também têm impacto importante”, afirmou.De acordo com Jeferson, as atividades que envolvem movimentação manual de cargas estão entre as que mais oferecem risco. Logo atrás aparecem as funções em que o trabalhador permanece por longos períodos na mesma posição.Para prevenir que os funcionários desenvolvam alguma dorsalgia, o ambiente de trabalho deve seguir a Norma Regulamentadora 17, que estabelece os parâmetros sobre a ergonomia de um espaço saudável. Segundo o documento, a organização do ambiente deve permitir “a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”.Entre as medidas adicionais e complementares para reduzir os riscos de dores nas costas, fazer pausas para descanso e exercícios de alongamento e aquecimento ou ginástica laboral.Nas ocupações que exigem esforço físico ou longos períodos em uma mesma posição, principalmente, os alongamentos devem ser realizados antes e depois do trabalho.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Depois da ciência apontar que o paracetamol não é eficaz contra dores na coluna, um novo estudo indica que o uso de ibuprofeno e aspirina não tem impacto clínico significativo no tratamento desse tipo de doença.As substâncias, que são do grupo de drogas anti-inflamatórias não esteroides, funcionam para aliviar as dores nas costas, mas o efeito é muito pequeno em comparação com os efeitos colaterais.Pesquisadores do Instituto de Saúde Global da Austrália realizaram um experimento com grande grupo de pessoas que tiveram pouca ou nenhuma melhora atribuída aos medicamentos. Por outro lado, os usuários das substâncias apresentaram 2,5 vezes mais chances de desenvolver problemas gastrointestinais, como úlceras e sangramentos.Chris Del Mar, especialista em medicina baseada em evidências, declarou que quase cem por cento dos casos de dor nas costas se resolvem sozinhos. As pessoas, no entanto, tomam remédios porque desejam uma solução imediata e os médicos acabam receitando tais medicamentos para atender o desejo dos pacientes. Del Mar afirma que médicos e pacientes dão maior valor ao efeito dos remédios do que às evidências científicas.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!