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Biden chega à Europa para cúpulas sobre guerra; Otan irá reforçar flanco leste

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, chega a Bruxelas 23/03/2022 REUTERS/Evelyn Hockstein
Presidente dos EUA, Joe Biden, chega a Bruxelas 23/03/2022 REUTERS/Evelyn Hockstein

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Por Natalia Zinets e Vitalii Hnidiy e Jarrett Renshaw

LVIV/KHARKIV, Ucrânia/BRUXELAS (Reuters) - As forças russas bombardearam áreas da capital ucraniana, Kiev, nesta quarta-feira, e o presidente norte-americano, Joe Biden, chegou a Bruxelas para uma série de reuniões sobre a guerra, enquanto o líder da Otan afirmou que a aliança irá reforçar seus grupos de batalha no leste europeu.

Cúpulas da Otan, do G7 e da União Europeia discutirão na quinta-feira o conflito que começou em 24 de fevereiro, gerou mais de 3,6 milhões de refugiados e já levou a um isolamento sem precedentes da economia da Rússia.

Respondendo a uma série de sanções que congelaram ativos e atingiram empresas e indivíduos, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que Moscou planejava modificar as vendas de gás para países “hostis” para rublos, alarmando mercados internacionais.

A visita de Biden também pode destacar uma disputa com aliados europeus, alguns dos quais dependem muito do petróleo e do gás da Rússia, sobre impor ou não mais sanções ao setor de energia russo.

A questão tem sido um tópico “substancial” e assunto de “intenso vai e vem” nos últimos dias, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a repórteres.

Os EUA planejam anunciar mais sanções contra políticos e oligarcas, disse.

Biden começará sua visita com uma reunião com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que nesta quarta-feira afirmou que a aliança reforçará suas forças no leste europeu com quatro novos grupos de batalha em Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia.

“Espero que os líderes concordem em fortalecer a posição da Otan em todos os domínios”, disse.

Embora o Kremlin diga que a sua operação está evoluindo de acordo com o plano, as forças russas sofreram grandes perdas, empacaram na maioria dos fronts e têm problemas de suprimentos. Eles adotaram táticas de sítio e bombardeios, causando grande destruição e mortes de muitos civis.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse a repórteres nesta quarta-feira que 264 civis haviam sido mortos na cidade pelos ataques russos. Ele depois afirmou que uma pessoa foi assassinada e duas ficaram feridas na quarta-feira quando bombas atingiram o estacionamento de um shopping no norte de Kiev.

A Rússia nega estar mirando contra civis.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu na noite de quarta-feira que pessoas do mundo inteiro fossem às ruas na quinta-feira, quatro semanas depois da invasão da Rússia, para pedir o fim da guerra.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os EUA avaliaram que membros das forças russas cometerem crimes de guerra na Ucrânia.

A guerra levou um quarto das 44 milhões de pessoas da Ucrânia a fugir de suas casas, segundo agências da ONU.

Em um sinal de inquietação em casa, um assessor veterano de Putin, Anatoly Chubais, renunciou por causa da guerra e deixou a Rússia sem intenção de retornar, disseram duas fontes. Ele se tornou a primeira autoridade sênior a romper com o Kremlin desde o começo da incursão.

(Reportagem de redações da Reuters)

Escrito por Reuters

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