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Petrobras acompanha petróleo 'minuto a minuto' após invasão à Ucrânia, diz CEO

Placeholder - loading - Tanques de combustível em refinaria da Petrobras no Rio Grande do Sul 25/10/2021 REUTERS/Diego Vara
Tanques de combustível em refinaria da Petrobras no Rio Grande do Sul 25/10/2021 REUTERS/Diego Vara

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Por Rodrigo Viga Gaier e Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras acompanha 'minuto a minuto' a alta nos preços do petróleo Brent, que superaram 100 dólares o barril após o ataque feito pela Rússia à Ucrânia, antes de tomar qualquer decisão sobre os preços, disse à Reuters o presidente da companhia Joaquim Luna e Silva, nesta quinta-feira.

Segundo ele, o cenário ainda é de muita incerteza e volatilidade para uma definição de eventuais reajustes, medida sempre impopular na sociedade e no meio político.

'Estamos vivendo um momento de pico de volatilidade e de extrema incerteza. Nesse cenário, vamos continuar observando minuto a minuto', declarou Luna.

O barril do petróleo vem subindo desde o começo do ano, mas o câmbio tem compensado parte da pressão do petróleo para a política de paridade de preços internacionais da Petrobras.

Nesta quinta-feira, o petróleo Brent superou a marca de 100 dólares o barril pela primeira vez desde 2014, subindo cerca de 7% para quase 104 dólares por volta de 13h (horário de Brasília), o que levou a alta no acumulado no ano a romper os 30%.

Já o dólar saltou nesta quinta-feira frente ao real depois de a moeda norte-americana cair pelo quarto pregão consecutivo na véspera, a 5,0033 reais, atingindo o menor valor desde 30 de junho de 2021 (4,9764 reais).

No ano, o dólar ainda registra recuo de cerca de 8%.

Os comentários de Luna ecoaram falas de executivos em teleconferência de resultados da companhia, nesta quinta-feira, quando eles detalharam o lucro recorde de 2021 de mais de 100 bilhões de reais.

O diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse que a companhia avaliará os impactos da alta volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional, antes de tomar qualquer decisão sobre os preços.

'Não tenho uma resposta fácil nem simples neste momento, o fato é que devemos continuar observando o mercado por mais algum tempo e observando em paralelo a evolução do câmbio no Brasil', disse o executivo.

Ele comentou que uma desvalorização do dólar frente ao real tem permitido que a empresa mantenha, desde 12 de janeiro, os valores médios de gasolina e diesel inalterados em suas refinarias, apesar de um avanço das cotações do barril do petróleo no exterior.

'Com relação a defasagem... em função de diversas tensões geopolíticas, a gente tem observado elevação dos preços nas ultimas semanas e, em paralelo o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços', afirmou.

'No momento atual, hoje em particular, naturalmente trouxe uma volatilidade muito mais elevada para os mercados, que a gente ainda está observando', ponderou.

Mastella frisou ainda que a empresa segue praticando preços que a gente julga competitivos em equilíbrio com o mercado internacional, mas evitando repassar volatilidades.

'Esse equilíbrio entre preço interno e preço internacional é o que garante atendimento a mercado interno em bases econômicas, sem risco de desabastecimento, pelos diversos atores', frisou.

Escrito por Reuters

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