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Rússia mata 21 com mísseis perto de Odessa após abandonar ilha estratégica

Placeholder - loading - Equipes de resgate trabalham em local de ataque com míssil na região de Odessa, na Ucrânia 01/07/2022 Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
Equipes de resgate trabalham em local de ataque com míssil na região de Odessa, na Ucrânia 01/07/2022 Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

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Por Iryna Nazarchuk

SERHIIVKA, Ucrânia (Reuters) - A Rússia fez chover mísseis perto da cidade portuária ucraniana de Odessa, no Mar Negro, nesta sexta-feira, atingindo um prédio de apartamentos e um resort e matando pelo menos 21 pessoas, disseram autoridades ucranianas, horas depois que tropas russas foram expulsas da Ilha da Serpente, que fica nas proximidades.

Uma parte de um prédio de nove andares foi completamente destruída por um míssil à 1h da manhã. As paredes e janelas de um prédio vizinho de 14 andares também foram danificadas pela onda de explosão. Moradores estavam ajudando equipes de resgate a vasculhar os escombros.

'Viemos aqui para o local, avaliamos a situação junto com os socorristas e moradores, e juntos ajudamos aqueles que sobreviveram. E aqueles que infelizmente morreram, ajudamos a carregá-los', disse Oleksandr Abramov, que mora na região e correu para o local quando ouviu a explosão.

Serhiy Bratchuk, porta-voz do governo regional de Odessa, disse que 21 pessoas foram confirmadas mortas, incluindo um menino de 12 anos.

O Kremlin negou atacar civis: 'Gostaria de lembrá-los das palavras do presidente de que as Forças Armadas russas não trabalham com alvos civis', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.

Milhares de civis foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que a Ucrânia diz ser uma guerra de agressão não provocada. A Rússia chama a invasão de 'operação especial' para erradicar o que chama de nacionalistas perigosos.

Um dia antes, a Rússia retirou suas tropas da Ilha da Serpente, um afloramento estrategicamente importante que conquistou no primeiro dia da guerra e usou para controlar o noroeste do Mar Negro, onde bloqueou Odessa e outros portos.

Em seu discurso noturno em vídeo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, saudou o que descreveu como uma vitória estratégica.

'Ainda não garante a segurança. Ainda não garante que o inimigo não voltará', disse ele. 'Mas isso limita significativamente as ações dos ocupantes. Passo a passo, vamos empurrá-los de volta do nosso mar, da nossa terra e do nosso céu.'

No leste da Ucrânia, onde a Rússia está realizando sua principal ofensiva terrestre, as forças ucranianas estavam resistindo na cidade de Lysychansk, embora autoridades a tenham descrito estarem sob feroz ataque de artilharia.

Em Kiev, parlamentares ucranianos aplaudiram de pé quando a bandeira da União Europeia foi carregada pela câmara para ficar ao lado da própria bandeira da Ucrânia, um símbolo do status formal de candidatura da Ucrânia à UE concedido na semana passada.

O ataque a Odessa, usando mísseis de longo alcance, ocorre depois de dias em que a Rússia intensificou esses ataques pela Ucrânia, longe das linhas de frente, incluindo um ataque na segunda-feira que matou pelo menos 19 pessoas em um shopping.

Moscou diz que está atacando alvos militares. Kiev chama os ataques de crimes de guerra. Um general ucraniano afirmou na quinta-feira que a Rússia pode estar tentando atingir alvos militares, mas está matando civis ao disparar mísseis obsoletos e imprecisos em áreas populosas.

Escrito por Reuters

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