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Clay Aiken

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Em 30 de novembro de 1978 Faye Aiken e Vernon Grissom não eram exatamente um casal feliz. Ela acreditava que o nascimento de Clayton iria estreitar o laço que os tinha unido, mas Vernon era um homem difà­cil. Alcoólatra, violento. Ela aguentou o quanto pôde, então mandou-o embora após o primeiro aniversário do filho. Mais tarde casou-se com Ray Parker, o homem que Clay considera seu verdadeiro pai.

Clayton Holmes Grisson cresceu em Raleigh, na Carolina do Norte. A música entrou cedo em sua vida, mas até um passado recente, ele não ambicionava ser um profissional. Era apenas um passatempo, pelo qual tomou gosto aos três de idade. Naquela época sua mãe trabalhava como decoradora da loja de departamentos Sears e sempre o levava para o escritório. Foi lá que ele encarou sua primeira platéia, que até pagava para ouvi-lo cantar. Era dinheiro para doces e balas, mas não deixava de ser um cachê.

Aos cincos anos ele cantou 'Islands in the Stream' (de Dolly Parton e Kenny Rogers) no baile de uma escola de segundo grau e tornou-se o mascote da turma. Logo já fazia parte do Coro de Meninos de Raleigh e durante toda a sua vida escolar, nunca deixou de participar nos eventos musicais. Gostava de apresentar em público. No entanto, na adolescência, Clayton descobriu que queria trabalhar com crianças e dedicou muitos verões como voluntário na Associação Cristã de Moços (YMCA), ensinando deficientes fà­sicos. Isso o levou para a Faculdade de Educação Especial da Carolina do Norte, em Charlotte, onde se tornou chefe do Conselho Universitário para Crianças Excepcionais. As crianças autistas eram sua prioridade, mas a música não ficou de lado. Ele gravou dois CDs de demontração, Redefined e Look What Love Has Done.

No final de 2002, Clayton estava trabalhando com uma menina autista e a mãe da criança, Diane Bubel, insistiu para que ele participasse do programa American Idol "” similar do Fama brasileiro "”, exibido pela Fox. Ele riu, não queria arriscar a carreira planejada num reality show e ainda pretendia ingressar na William & Mary College, em Virginia, para fazer mestrado em Administração. Entretanto, concordou.

A primeira audição foi realizada na afiliada da emissora em Charlotte. Clayton não ganhou, mas a insistência da amiga fez com que tentasse de novo em Atlanta. Ele cantou 'Perfect Strangers' (do Deep Purple) e 'Always and Forever' (do Heatwave), passando para a segunda fase. O produtor Nigel Lythgoe o instruiu para que cantasse diretamente para Paula Abdual quando estivesse em frente aos juà­zes, mas a cantora não compareceu à etapa seguinte e Clay achou que não teria a menor chance com Simon Cowell e Randy Jackson na banca. Ele cantou 'Open Arms', da banda Journey, e os dois aprovaram.

Clayton foi eliminado após alcançar o Top 32, mas teve outra chance na repescagem. Recebeu a maioria dos votos por telefone por sua performance de 'Don't Let the Sun Down on Me' (de Elton John), ficando entre os 12 melhores. Por sua história de vida, Aiken também conquistou o coração dos americanos e permaneceu invicto semana após semana, fazendo ótimas apresentações com as músicas 'Somewhere Out There' (de James Horner), 'Build Me Up Buttercup' (do Foundations) e 'Mack the Knife' (de Kurt Weil), entre outras.

No último episódio da temporada, a Fox bateu recorde de audiência com 52,2 milhões de espectadores na torcida. Foram computadas 24 milhões de ligações, e o finalista Ruben Sttugard venceu Aiken por uma diferença mà­nima de 134 mil votos. Apesar de ter perdido, o idealizador do programa, Simon Fuller "” que lançou as Spice Girls "”, ofereceu-lhe um contrato na 19 Recordings Limited, que é vinculada à RCA.

Seu primeiro CD single saiu em 10 de junho de 2003, com as músicas 'Bridge Over Trouble Water' (de Simon & Garfunkel) e 'This is the Night', que vendeu mais de 392 mil cópias na primeira semana e atingiu o primeiro lugar das paradas e da lista Top 100 Singles da Billboard. O single manteve a posição por 11 semanas, depois passou mais 45 entre as primeiras da lista, batendo o recorde que pertencia a Elton John com a canção 'Candle in the Wind', dedicada à princesa Diana.

Measure of a Man saiu em outubro do mesmo ano. Co-produzido por Simon Fuller e Clive Davis, com canções de Steve Mac, Cliff Magress, Desmond Child, Steve Morales, Enrique Iglesias e Rick Nowels, o disco vendeu mais de 613 mil cópias apenas na primeira semana. Em seis meses, o registro ultrapassava a casa dos 2,5 milhões.

O sucesso também ajudou Aiken a completar seus créditos na Universidade. Ele organizou uma fundação de auxà­lio a crianças deficientes e assim formou-se Bacharel em Educação Especial. Também criou uma fundação com sua amiga e incentivadora, a Bubel-Aiken, que ajuda crianças com deficiências fà­sicas e mentais a se integrarem em atividades com crianças normais.

Enquanto isso, o CD single This is the Night recebia um Billboard Award de melhor do ano. 'The Way', o segundo single do álbum de estréia, ficou nove semanas no primeiro lugar da parada Hot 100 Singles e mais de 40 em outras posições da lista. Sua primeira turnê completou 51 shows com a maioria dos ingressos esgotados.

Em seguida veio a edição especial Merry Chritmas With Love (2004), que vendeu 270 mil cópias na primeira semana. Foi a maior vendagem de disco de natal na história da SoundScan, o recorde anterior pertencia a Celine Dion, que vendeu 126 mil cópias do álbum These are Special Times (1998). Além disso, o disco figurou em três listas da Billboard: 4º lugar no Top 200, número 1 na Top Sazonal e número 1 na lista Top Cristão Contemporâneo.

Aiken também lançou um livro de memórias, co-escrito com a jornalista Allison Glock. Learning to Sing: Hearing the Music in Your Life ficou em segundo lugar da lista de não-ficção mais vendidos do New York Times e em nono na lista do USA Today, que não faz distinção de gênero e formato. Ele encerrou o ano com a turnê natalina The Joyful Noise Tour, fez 22 shows com acompanhamento de uma orquestra e dois corais.
Aiken criou o Projeto Nacional de Inclusão (antigo Bubel/Aiken fundação) em 2003, aceitou um ambassadorship UNICEF em 2004, e em 2006 foi nomeado para um mandato de dois anos à Comissão Presidencial para Pessoas com Deficiência Intelectual.
Aiken fez sua estréia na Broadway interpretando o papel de Sir Robin em Monty Python's Spamalot em janeiro de 2008. Sua corrida terminou em maio, mas ele retornou ao elenco como Sir Robin em setembro, e permaneceu até 4 de janeiro de 2009.

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