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Diana Krall

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Diana Krall cresceu numa famà­lia intensamente musical da costa oeste do Canadá, próximo a Vancouver. O pai era um professor de piano que tocava sax, à s vezes, em orquestras de baile. A mãe cantava no coro da igreja, o avô também, e havia um tio violinista e compositor. "Minha principal influência talvez tenha sido a enorme coleção de discos de meu pai. Mas o que me marcou foi o piano de Fats Waller e Nat King Cole, além da voz de Carmen McRae", conta a pianista. "Lembro de tocar Burt Bacharach, Teddy Wilson e especialmente Fats Waller. Ele foi uma grande descoberta pra mim, naquele tempo, quando eu tinha 12 ou 13 anos, o musical Ain't Misbehavin' estava na Broadway e Hank Jones tocou todas as partes de piano, que foram transcritas em livro, então eu pude praticar com essas gravações por um bom tempo."

Diana tinha 15 anos quando se tornou bolsista na prestigiosa Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos. E dois anos depois ingressou em outro programa do governo canadense para passar três anos em Los Angeles, praticando sob a orientação do pianista Jimmy Rowles e do baixista Ray Brown. Foram eles que a convenceram a acrescentar voz ao seu trabalho no piano. Ela ainda era reticente quanto aos seus dotes vocais, cantava eventualmente, e se deixou convencer pelos argumentos de que uma vocalista-pianista tinha o dobro das oportunidades de ser ouvida. "É importante ter mentores", observa a pianista, "quando fui para Los Angeles estudar com os velhos músicos de jazz, isso não tinha a ver com popularidade ou fama ou gravar discos, era por amor à música. Não vejo isso com freqà¼ência nos dias de hoje".

Diana estreou em disco aos 29 anos com Steppin' Out, lançado pelo selo canadense Justin Time em 1993. Um ano depois ela estava em Nova York, atraindo produtores a todos os clubes de jazz onde tocava, entre eles, Tommy LiPuma, o favorito de Barbra Streisand e Natalie Cole, que viria a produzir todos os seus discos. "É a primeira vez que produzo vários álbuns em série de um mesmo artista. Existe uma boa quà­mica entre nós, o que torna as coisas mais fáceis", afirmou o produtor. "Quando um de nós dá uma sugestão, o outro sempre ouve com seriedade. Temos um tremendo respeito um pelo outro."

Com LiPuma na produção, a carreira de Diana ganhou crescente importância e popularidade, culminando no sucesso de When I Look in Your Eyes (1999), lançado pela Verve. O álbum passou 52 semanas no primeiro posto da parada de jazz da Billboard, recebeu discos de ouro e de platina pelo mundo afora e deu a ela um Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz, mais a indicação de Melhor àlbum do Ano "” a primeira vez em 25 anos que um álbum de jazz foi indicado ao prêmio mais cobiçado da noite.

Ainda em 99, Diana incluiu uma trilha no famoso seriado Sex in the City, e casou-se com o cantor e compositor inglês Elvis Costello no primeiro sábado de dezembro, numa cerimônia com aproximadamente 150 convidados, no castelo do cantor Elton John. Contudo, nem o casamento conseguiu afastá-la muito tempo do trabalho. Já no inà­cio do ano, Diana conseguiu a façanha inédita de ser a única artista de jazz na turnê Lilith Fair, predominantemente pop e rock. Também participou do álbum Brazil, da veterana Rosemary Clonney, num tocante arranjo de piano para a clássica 'Garota de Ipanema', de Tom Jobim e Vinà­cius de Moraes. "A melhor coisa que aprendi com Rosemary é o que ela sempre dizia "apenas cante a maldita canção!", e quando ela cantava, você acreditava naquilo, porque ela não era muito diferente dentro e fora do palco. Ela me ajudou a entender que você deve apenas subir lá e ser você mesma".

Em 2001 Diana gravou o 6º álbum de sua carreira com acompanhamento da London Symphony Orchestra, e mal pôde acreditar no tamanho sucesso que obteve. Considerado por muitos como seu trabalho mais comercial, The Look of Love vendeu 1 milhão de cópias e recebeu discos de platina em vários paà­ses. "Jamais imaginei atingir tal ponto, em minha carreira ou em minha vida, apenas, até hoje, sempre me esforcei para cumprir as minhas obrigações da forma mais adequada possà­vel. Com paixão. É a paixão que me move."
Menos por paixão e mais por persuasão, no mesmo ano a pianista lançou o primeiro trabalho ao vivo em 10 anos, o álbum e o DVD Live in Paris, gravados em duas noites de shows no Olympia, com uma qualidade similar a de estúdio. "Eu não pretendia lançar nada, foi decisão da gravadora produzir um DVD", explicou, "mas adoro tocar ao vivo porque sou improvisadora".

Em seu lançamento mais recente, The Girl in the Other Room (2004), Diana estréia como compositora assinando seis das 12 faixas do álbum, que tem parceria com Elvis Costello e também traz as versões de 'Black Crow', de Joni Mitchel, e 'Temptation', da ópera pop Franks Wild Years, de Tom Waits. Sobre a parceria com o marido, ela conta que à s vezes compõe a música e eles fazem a letra juntos, ou ele chega com a letra pronta. "Ou conto histórias, falo de idéias, e ele escreve uma canção."

Em 2006, Krall lançou seu álbum From This Moment On (2006) onde interpreta nomes famosos do jazz, como Irving Berlin, Cole Porter, Richard Rodgers, Lorenz Hart, entre outros. O trabalho contou com a produção de Tommy LiPuma. Destaque para "How Insensitive", ou Insensatez, de Tom Jobim e Vinà­cius de Moraes, com letra em inglês de Norman Gimbel. No último maio/2007, Krall se apresentou em uma campanha da Lexus (Indústria automobilà­stica japonesa). Ela também cantou a música "Dream a Little Dream of Me" com acompanhamento no piano do lendário pianista Hank Jones. Ainda em 2007 Diana Krall lançou o The Very Best Of Diana Krall (2007), uma edição de luxo, que vem com CD e DVD numa mesma embalagem, e reúne os maiores sucessos.

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