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Paul McCartney

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Sir James Paul McCartney, ou para nós, Paul McCartney, ou simplesmente "Paul" é, antes de qualquer coisa conhecido como o compositor, (a dupla Lennon/McCartney foi uma das mais geniais da história da música) e multi-instrumentista dos imortais The Beatles. Infelizmente, a banda encerrou suas atividades em 1970. Mas, ninguém pode parar a criatividade sem fronteiras de Paul, que continuou carreira solo e que está na ativa até hoje, surpreendendo os fãs, a cada nova composição.

Paul é o artista pop mais bem sucedido do mundo, segundo o Guinness Book, o livro dos recordes, é considerado o artista do século. Apesar da aparente tietagem, é a mais pura verdade. A obra de Paul, como a dos Beatles, resistiu ao tempo e as diversas novas "ondas" musicais. E somente os bons ficam.

Em 1969, antes do último suspiro dos Beatles, Paul se casou com Linda Eastman, e começou a trabalhar em casa mesmo, em seu álbum solo. Em abril de 1970, foi lançado o último LP dos Beatles, o profético Let it Be. Duas semanas antes, chegou à s lojas o primeiro disco solo de Paul, que agora passava a usar de fato o sobrenome McCartney. O ocorrido causou sérios desentendimentos entre os membros do grupo. As crà­ticas não foram muito favoráveis, provavelmente fruto de recalque e mágoa, por conta do fim da maior banda de todos os tempos, porém, isso não o impediu de vender milhões de discos. MacCartney ficou por três semanas no número 1 das paradas americanas.

Em 1971, ele apareceu com 'Another Day', o primeiro single solo. Alguns meses depois, foi lançado o segundo álbum, Ram, também feito em casa, com participações da mulher, Linda. Apesar dos protestos da própria, sob a afirmação de que seu talento para cantar não era dos melhores, Paul a inclui em todos os seus projetos nos anos seguintes.

No final do mesmo ano, Paul funda a banda Wings, com Linda, Denny Laine, guitarrista do Moody Blues, e o baterista Denny Seiwell. Em dezembro de 1971, o primeiro disco já estava pronto, Wild Life, que não fez sucesso, nem recebeu atenção. Em 1972, mais um integrante entrou para os Wings, o guitarrista Henry McCullough vindo da Grease Band. Eles passaram o ano produzindo, e disso resultaram três singles – a música de protesto, 'Give Ireland Back to the Irish', o reggae, 'Mary Had a Little Lamb', e o rock açucarado, 'Hi Hi Hi'. No começo de 1973, outro álbum, Red Rose Speedway, teve uma recepção gelada por parte da crà­tica, mas contou com com o calor do público, chegando ao segundo lugar nos Estados Unidos.

Mais tarde, ainda em 73, a banda partiu para sua primeira turnê britânica. Em contrapartida, McCullough e Seiwell, deixam a banda.

Tudo bem, porque enquanto isso, a música tema de McCartney para o filme de James Bond, Live and Let Die (007: Viva e Deixe Morrer), estava entre as dez mais tocadas, na Inglaterra, e nos Estados Unidos. No final de 73, o que restou dos "Wings", foi gravar um disco na Nigéria, ironicamente entitulado Band on the Run, (banda em fuga), trabalho mais bem sucedido até então. Ficou 4 semanas no topo das paradas americanas, e ganhou 3 platinas, mais Grammy de melhor performance em duo ou grupo musical em 1974.

MacCartney aproveitou para reestruturar, os Wings, com a entrada de dois novos integrantes - o guitarrista Jimmy MacCullock, e o baterista Geoff Britton. A nova banda produziu, em 1976, o álbum, At the Speed of Sound, que teve composições de todos os membros. Mas o estrondoso sucesso foi puxado por duas músicas de McCartney, 'Silly Love Song' e 'Let'Em In'. Em sequência, eles embarcaram em sua primeira turnê internacional, com recorde de audiência. Os shows foram capturados e gravada para o álbum ao vivo, Wings Over America, de 1976. No fim da turnê, a banda parou para descansar em 1977, menos Sir Paul, que lançou uma versão intrumental de Ram com o nome de Thrillington, e produziu o álbum solo de Denny Laine, Holly Days.

Mais tarde, no mesmo ano, saiu mais um single do Wings, Mull of Kintyre, que bateu o recorde de vendas na Inglaterra, dois milhões de cópias, seguido por London Town, de 1978, que levou disco de platina.

McCullock, o guitarrista, deixou o grupo para se juntar a outra trupe. Em 1979, os Wings, lançaram o álbum Back to the Egg, que não produziu nenhum hit. Começava aà­, uma fase difà­cil, na vida e na carreira de Paul, uma fase de duras perdas. Logo no inà­cio de uma turnê pelo Japão, McCartney foi apanhado pela polà­cia com maconha, e ficou presto por 10 dias.

A banda partiu sem Paul para uma turnê, em 1980. Enquanto isso, ele trabalhava sozinho em seu álbum-solo McCartney II. Neste mesmo ano o mundo desabou para Paul. Seu grande parceiro, John Lennon, foi assassinado. Paul se recusou a seguir em turnê com os Wings, em resposta, Denny Laine, abandona o grupo e por conta disso, a banda se desmancha.

Um ano depois Macca entrou em estúdio novamente com um antigo produtor dos Beatles, George Martin. Em 1982, ficou pronto, Tugs of War. O sucesso deste LP foi semelhante ao de Band on the Run. Um dos singles do disco, 'Ebony and Ivory', um dueto com Stevie Wonder, em prol da igualdade racial entre negros e brancos, se tornou seu maior sucesso em solo americano. Em 1983, Paul gravou com Michael Jackson, a música 'The Girl is Mine', um dos singles do mega sucesso de Michael, o álbum Thriller. Em retribuição, Michael cantou com Paul, 'Say Say Say', do disco de McCartney, Pipes of Peace, de 83. Este foi último hit número 1 de Paul.

Mais um duro golpe para Paul, em 1985, Michael Jackson, comprou os direitos de gravação de todas as músicas dos Beatles, que eram por direito de McCartney. Paul se enveredou pelo cinema como diretor em 1984, em Give Me My Regards to Broad Street. A trilha sonora também produzida por ele foi muito bem, incluindo músicas novas e relembrando algumas dos Beatles. O grande destaque ficou com 'No More Lonely Nights', que virou um hit. Já o filme, foi um desastre completo, rechaçado pelos crà­ticos. Como se vê, McCartney não teria ido muito longe se dependesse de bons conselhos.

O álbum Press to Play, de 1986, fabricou o último sucesso de McCartney nos EUA, a trilha sonora do filme de comédia de Chevy Chase e Dan Aykroid, Os Espiões que Entraram Numa Fria. A canção do filme, 'Spies Like Us', foi o único destaque. Em 1988, Paul fez um disco só de rocks antigos chamado CHOBA B CCCP, que a princà­pio foi lançado somente na Rússia, URSS, na época. Chegou aos EUA e Inglaterra somente em 1991.

Em Flowers in the Dirt, de 1989, Macca compôs várias músicas em parceria com Elvis Costello. O mesmo aconteceu no disco de Costello, Flowers in the Dirt foi muito bem recebido, tanto que, rendeu uma turnê internacional. A turnê foi captada para um álbum duplo ao vivo, Tripping the Live Fantastic, em 1990. Nessa turnê, Paul trabalhou com uma equipe que permaneceria com ele pelo resto da década, o guitarrista Robbie Mcintosh, e o baixista Hamish Stuart.

Em 1991, Paul McCartney chega à MTV. Ele participou da primeira edição do programa "Unplugged", um acústico ao vivo, que se transformou num álbum com o mesmo tà­tulo. Em 1993, Off the Ground, foi mais um disco que não gerou hits, com uma turnê de sucesso, New World. Em dezembro desse ano, a mesma turnê resultou num segundo álbum Paul is live.

Em 1994, Paul produziu um álbum techno sob o pseudônimo, "The fireman". No inà­cio de 1995, "Macca" lançou outro álbum clássico, Working Classical. O primeiro clássico tinha sido em 1991, Liverpool Oratorio.

Em 1995 e 96, Paul se dedicou à produção de uma de suas principais obras, Anthology, uma revisão completa da obra dos Beatles, do qual também participaram, é claro, Ringo Starr e George Harrison. O trabalho musical foi acoplado a um documentário com cenas nunca vistas, curiosidades e outras raridades. Em 1997, depois de terminar, veio Flaming Pie. O disco acústico foi um sucesso, no vácuo de Anthology, apesar da pouca repercussão comercial, ficou na segunda posição nos EUA.

Em abril de 1998, Linda McCartney morre, depois de lutar por três anos contra um câncer de mama. Paul não foi visto por alguns meses. No outono de 1999, ele retorna com o álbum Run Devil Run, composto de uma coleção de covers. O disco seguinte teve por base um som eletrônico, Liverpool Sound Collage de 2000.

Em 2002, veio o álbum ao vivo, Back in the U.S. lançado nos EUA. Pouco tempo depois o mesmo álbum foi lançado em outros paà­ses com o tà­tulo Back in the World.

Em 2005, Paul encerrou o concerto Live 8 realizado em julho, para chamar a atençao do G8 para a fome da àfrica. Além disso, o ano começou para Paul com novos projetos com o produtor Nigel Godrich. O resultado pode ser visto em Chaos and Creation in the Back Yard, lançado em 2005 .

Veio ao Brasil pela terceira vez para uma apresentação de três shows, no repertório clássico dos The Beatles e do Wings, o primeiro show foi em Porto Alegre no dia 7 de novembro de 2010, o primeiro de Paul na capital gaúcha, e mais dois shows em São Paulo nos dias: 21 e 22 de novembro de 2010. Paul diz que show em São Paulo foi um dos melhores da carreira. "Eu acho que o primeiro show em São Paulo, para 65 mil pessoas, foi incrà­vel. Os brasileiros amam minha música, então nós amamos tocar para eles e foi uma apresentação fora de série. Foi um dos melhores shows de todos os tempos. Foi brilhante", disse Paul McCartney.
Outro momento considerado maravilhoso pelo músico em 2010 foi o show realizado na Casa Branca. O ex-beatle afirmou que apesar de ter sido menor em comparação ao do Morumbi, foi um grande evento. "Foi menor, mas muito bom, por conta da presença de Obama e de outros convidados que estavam no show. Foi uma noite incrivel", afirmou.
Em 2010, faixa de pedestres dos estúdios Abbey Road vira patrimônio inglês. 'É a cereja do bolo de um grande ano', disse o ex-Beatle Paul McCartney.
Paul veio ao Brasil pela quarta vez, desta vez para duas apresentações no Rio de Janeiro no Estádio Engenhão. As apresentações ocorreram nos dias 22 e 23 de maio de 2011. No repertório do artista, clássico dos The Beatles, Wings e de sua carreira solo. O show foi marcado pelo refrão de Hey Jude, quando grande parte dos fãs levantaram placas escrito "na", formando uma cena espetacular de interação de McCartney com seus devotos fãs

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