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2026 NO RADAR: O QUE ESPERAR DO MAIOR QUARTETO POP DO MUNDO

PROJETOS, TURNÊS, PREMIAÇÕES E MOVIMENTOS JÁ EM CURSO SINALIZAM OS PRÓXIMOS PASSOS DAS QUATRO MAIORES ESTRELAS DO POP MUNDIAL

João Carlos

23/12/2025

Placeholder - loading - Crédito da imagem: Taylor Swift, Sabrina Carpenter, Lady Gaga e Miley Cyrus em fotos promocionais. Reprodução: redes sociais.
Crédito da imagem: Taylor Swift, Sabrina Carpenter, Lady Gaga e Miley Cyrus em fotos promocionais. Reprodução: redes sociais.

Com o ano de 2025 chegando ao fim, o pop internacional entra em modo de transição. Grandes turnês se encerram, ciclos de álbuns amadurecem e novas estratégias começam a ser desenhadas. Até este terça-feira, 23 de dezembro, Taylor Swift, Sabrina Carpenter, Lady Gaga e Miley Cyrus concentram atenções não apenas pelo que lançaram recentemente, mas principalmente pelos sinais claros do que pode ganhar forma em 2026.

A seguir, o que foi notícia em 2025 e o que aparece como mais provável para 2026.

Taylor Swift: pausa estratégica após a maior era da carreira

Depois de encerrar a histórica Eras Tour, Taylor Swift atravessa o fim de 2025 em um raro momento de desaceleração pública — ainda que seu impacto continue dominante.

Nos últimos meses, a cantora lançou no Disney+ a docuseries The End of an Era, oferecendo acesso inédito aos bastidores da turnê que redefiniu padrões da indústria. O projeto reforça a dimensão cultural da Eras Tour, hoje tratada não apenas como espetáculo musical, mas como fenômeno de comportamento e negócios. Em paralelo, figurinos icônicos da turnê passaram a integrar uma exposição temporária em um parque da Disney, mantendo o legado vivo até janeiro de 2026.

Musicalmente, The Life of a Showgirl consolidou-se como o álbum mais bem-sucedido de 2025, encerrando o ano no topo dos rankings internacionais. Ainda assim, Swift deixou claro em entrevistas recentes que não planeja uma nova grande turnê no curto prazo.

Para 2026, o cenário mais provável envolve conteúdos audiovisuais, lançamentos pontuais e uma gestão cuidadosa de catálogo. Não é um ano de explosão pública, mas de curadoria e consolidação, algo que Swift já demonstrou dominar como poucas artistas de sua geração.

Sabrina Carpenter: do pop de hits à consolidação global

Se 2024 marcou a virada, 2025 foi o ano da confirmação definitiva de Sabrina Carpenter. O álbum Man’s Best Friend estreou direto no topo da Billboard 200 e transformou a cantora em presença constante nas listas de melhores do ano.

A força comercial veio acompanhada de reconhecimento institucional: Sabrina aparece entre os principais nomes da temporada do Grammy 2026, além de já ter o nome cravado como headliner do Coachella 2026, um dos palcos mais simbólicos da indústria pop.

O momento indica que 2026 será um ano de expansão estratégica. Festivais, performances televisivas e a continuidade da campanha do álbum devem ocupar o primeiro semestre. Há ainda projetos em desenvolvimento fora da música, incluindo uma adaptação musical inspirada em Alice no País das Maravilhas, na qual a artista atua também como produtora.

Sabrina chega a 2026 menos como promessa e mais como figura central do pop contemporâneo, conectando gerações e reposicionando a presença feminina no mainstream global.

Lady Gaga: estrada, prêmios e domínio multimídia

Em 2025, Lady Gaga voltou a ocupar o centro do pop com MAYHEM, um álbum que combina apelo experimental, força comercial e narrativa visual sofisticada. O projeto rendeu indicações importantes ao Grammy 2026, incluindo categorias centrais.

No fim do ano, Gaga anunciou o especial Harlequin Live: One Night Only, reforçando sua tradição de transformar performances ao vivo em eventos audiovisuais de grande escala. Ao mesmo tempo, a turnê The MAYHEM Ball já tem datas confirmadas avançando por 2026, o que deve manter a artista em circulação constante pelos grandes mercados.

Diferentemente de ciclos anteriores, Gaga aposta em uma presença contínua e transversal: música, vídeo, palco e cultura pop caminham juntos. Para 2026, o foco estará claramente na estrada, com possíveis extensões de repertório, novos registros ao vivo e desdobramentos visuais do universo MAYHEM.

Miley Cyrus: arte visual, cinema e reencontro com a própria história

Após o sucesso global de Flowers, Miley Cyrus escolheu um caminho mais conceitual em 2025. Something Beautiful foi apresentado como um álbum visual, estreando em festivais de cinema e reposicionando Miley como artista interessada em linguagem, estética e narrativa.

O projeto garantiu indicação ao Grammy 2026, enquanto uma canção interpretada por Miley passou a figurar entre os destaques ligados ao universo de Avatar: Fire and Ash, colocando a cantora novamente no radar da temporada do Oscar.

Para 2026, há dois vetores claros. O primeiro é a continuidade desse diálogo entre música e cinema. O segundo é simbólico: os 20 anos de Hannah Montana, marco que redefiniu a cultura pop dos anos 2000. Miley já indicou que pretende celebrar a data, embora sem recorrer a fórmulas nostálgicas óbvias.

O resultado deve ser um ano de equilíbrio entre passado e reinvenção, algo que se tornou marca registrada de sua trajetória.

Um 2026 de estratégias distintas, mas igualmente relevantes

Embora partam de momentos diferentes, Taylor Swift, Sabrina Carpenter, Lady Gaga e Miley Cyrus entram em 2026 com algo em comum: controle absoluto de narrativa. Seja pela pausa calculada, pela expansão global, pela dominância de palco ou pela experimentação artística, todas operam hoje em níveis que vão além do simples lançamento de singles.

Para o público da Antena 1, 2026 promete ser menos sobre explosões repentinas e mais sobre legados em construção, com projetos que dialogam com música, audiovisual, comportamento e cultura pop em escala global.

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