Alternativa de cigarro aprovada nos EUA pode ser menos prejudicial

As autoridades de saúde dos EUA permitirão que a empresa Philip Morris International venda uma alternativa de cigarro que aquece o tabaco sem queimá-lo.

No entanto, a Food and Drug Administration, agência reguladora dos Estados Unidos, ainda não decidiu se permitirá que o dispositivo, o iQOS (EYE-kose), seja anunciado como menos prejudicial do que os cigarros.

Sem esse argumento de marketing chave, os analistas esperam uso limitado do dispositivo tipo caneta. O produto é a peça central do esforço da empresa para mudar o mercado cada vez menor de fumantes dos EUA em direção a produtos de tabaco alternativos.

Reguladores da FDA ressaltaram que o dispositivo não é seguro, mas estudos apresentados pela empresa mostraram que ele produz menos subprodutos tóxicos do que os cigarros tradicionais.

Ela será vendida nos EUA pela Altria, fabricante dos cigarros Marlboro, e sujeita às leis que proíbem a publicidade televisiva e radiofônica de cigarros.

Cigarro eletrônico

Apesar dos benefícios, especialistas já notaram que, entre os participantes que largaram o cigarro tradicional pelas opções eletrônicas, quase 80 por cento continuam o uso depois de vários meses. Segundo os críticos, isso não é um bom sinal, pois parece apenas estar criando outra forma de vício.

Estudos ainda não chegaram a informações precisas a respeito dos riscos de saúde em relação ao uso prolongado desta categoria de produto.

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