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Após aprovação da Anvisa, insulina inalável chega ao Brasil

O produto diminui o número de injeções necessárias para quem tem diabetes.

Placeholder - loading - Insulina inalável (Foto: Divulgação)
Insulina inalável (Foto: Divulgação)

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a comercialização da Afrezza, a primeira insulina inalável do Brasil. Em forma de pó, em cartuchos com três tipos de dosagem, ela deve ser utilizada em um inalador. A substância chega ao pulmão e é absorvida pela corrente sanguínea, onde cumpre a função de reduzir os níveis de açúcar no sangue. Até então, todas as insulinas disponíveis no mercado brasileiro eram injetáveis.

Apesar de ser uma alternativa para o tratamento da diabetes e diminuir o número de injeções, a Afrezza também apresenta limitações. Segundo especialistas, ela não é capaz de substituir todas as aplicações diárias de insulina, tem pouca variedade de dosagens e é contraindicada para pacientes com problemas pulmonares e menores de 18 anos.

Mesmo assim, ela ainda tem pontos positivos. Por não exigir refrigeração, é mais fácil de transportar e armazenar, por exemplo. Para Heraldo Marchezini, CEO da Biomm, empresa responsável pela fabricação e distribuição do produto no Brasil, a facilidade de manuseio e uso da Afrezza representa um avanço na qualidade de vida dos pacientes.

"No momento das refeições, o paciente muitas vezes tem que utilizar a insulina em uma situação social, fora de casa, e, com a inalável, o procedimento pode ser mais rápido e discreto. O inalador cabe na palma da mão. É uma grande inovação na forma de aplicar", afirma Marchezini.

O produto pode ser usado tanto por pacientes com diabete tipo 1 quanto por portadores do tipo 2 da doença. "No caso do diabético tipo 2, a Afrezza seria indicada somente para aqueles pacientes que não estão conseguindo controlar a glicemia somente com medicação via oral", explica o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, assessor científico da Sociedade Brasileira de Diabetes e diretor do Centro de Pesquisa Clínicas CPclin, instituição brasileira que participou dos estudos da insulina inalável.

Ainda não é possível estimar quanto o produto custará no Brasil. Nos Estados Unidos, ele já é comercializado desde 2015 e a menor dose, de 4 unidades, custa U$ 3,80, o equivalente a R$ 14,80.

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