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Arábia Saudita condena 5 com pena de morte e 3 à prisão por assassinato de jornalista Khashoggi

Placeholder - loading - Manifestação pela morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi na frente do consulado saudita Istambul, Turquia 25/10/ 2018 REUTERS/Osman Orsal
Manifestação pela morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi na frente do consulado saudita Istambul, Turquia 25/10/ 2018 REUTERS/Osman Orsal

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RIAD (Reuters) - A Promotoria Pública da Arábia Saudita informou nesta segunda-feira que cinco pessoas foram condenadas à morte e outras três a penas de prisão pelo assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em Istambul, em outubro do ano passado.

O promotor público saudita Shalaan al-Shalaan, ao ler o veredicto preliminar no julgamento, disse que as acusações contra outros 3 dos 11 réus foram retiradas pelo tribunal, e foram declarados inocentes. Nenhum dos nomes foi imediatamente divulgado.

'A investigação mostrou que o assassinato não foi premeditado... A decisão foi tomada no momento', afirmou Shalaan, posição que contradiz as conclusões de uma investigação conduzida em fevereiro pela Organização das Nações Unidas (ONU) que apontou 'um assassinato brutal, premeditado, planejado e perpetrado'.

Khashoggi era residente nos Estados Unidos e crítico do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman. Ele foi visto pela última vez no consulado da Arábia Saudita, em Istambul, em 2 de outubro de 2018, onde deveria receber documentos antes de seu casamento. Seu corpo foi desmembrado e removido do prédio e seus restos mortais não foram encontrados.

O assassinato causou uma comoção global, manchando a imagem do príncipe herdeiro. A CIA e alguns governos ocidentais disseram acreditar que o príncipe Mohammed ordenou o assassinato, mas autoridades sauditas alegam que ele não teve nenhuma implicação no caso. Onze suspeitos sauditas foram julgados pela morte do jornalista em um processo sigilosos em Riad.

A Anistia Internacional criticou o julgamento a portas fechadas, classificando o veredicto como 'tendencioso', opinião partilhada pela relatora especial da ONU Agnès Callamard, que chamou a sentença de uma 'brincadeira' da Justiça.

(Reportagem de Marwa Rashed)

Escrito por Reuters

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