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Ata do BCE mostra que argumentos a favor dos cortes nos juros estão se firmando

Placeholder - loading - Sede do BCE em Frankfurt, Alemanha 15/12/2022.  REUTERS/Wolfgang Rattay/File Photo
Sede do BCE em Frankfurt, Alemanha 15/12/2022. REUTERS/Wolfgang Rattay/File Photo

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FRANKFURT (Reuters) - As autoridades do Banco Central Europeu estão cada vez mais confiantes de que a inflação está voltando para sua meta de 2% e de que os argumentos a favor dos cortes nas taxas de juros estão se fortalecendo, mostrou nesta quinta-feira a ata da reunião de 6 e 7 de março do banco.

O BCE manteve os custos dos empréstimos em níveis recordes na reunião, mas começou a estabelecer cautelosamente as bases para reduzi-los em junho, argumentando que fez um bom progresso na redução da inflação mesmo que os riscos do crescimento dos salários continuem preocupantes.

'Os membros expressaram maior confiança de que a inflação estava no caminho certo para cair de forma sustentável para a meta de inflação de 2% em tempo hábil', disse o BCE na ata da reunião.

'Embora fosse prudente aguardar os próximos dados e evidências, os argumentos para considerar cortes nos juros estavam se fortalecendo.'

Dados desde então mostraram nova queda na inflação e moderação nas demandas salariais, enquanto os indicadores de crescimento estão sugerindo que uma recuperação modesta pode estar a caminho.

A próxima reunião do BCE será em 11 de abril e é provável que mantenha em jogo o corte das taxas de juros em junho, especialmente porque muitas das autoridades já apoiaram esse movimento.

Mas é improvável que se comprometam com qualquer movimento subsequente, mesmo que os mercados precifiquem 88 pontos-base de afrouxamento, ou entre três e quatro cortes este ano.

Uma incerteza importante é se o Federal Reserve começará a cortar os juros em meados do ano.

Embora o BCE possa agir sozinho, a divergência de políticas monetárias pode enfraquecer o euro e levar alguns investidores a transferir seus investimentos para o outro lado do Atlântico, enfraquecendo o impacto dos cortes do BCE.

Mas a economia da zona do euro, agora em seu sexto trimestre consecutivo de quase estagnação, está atrás da maioria das outras economias e a inflação também está claramente voltando para a meta, reforçando o argumento a favor de juros mais baixos.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

Escrito por Reuters

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