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Batalha por capital da Líbia se intensifica; número de mortes cresce

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Por Ahmed Elumami e Ayman al-Warfalli

TRÍPOLI/BENGHAZI, Líbia (Reuters) - Forças do leste da Líbia tentavam abrir caminho até o centro de Trípoli nesta segunda-feira, depois de um avanço fácil pelo deserto que entrou em uma fase urbana mais difícil, à medida que as mortes e os deslocamentos forçados de moradores estão aumentando, apesar dos apelos ocidentais por uma trégua e a retomada de um plano de paz.

Novos combates na Líbia, dividida desde a queda de Muammar Gaddafi em 2011, ameaçam interromper as remessas de petróleo e gás, desencadear mais migração para a Europa e arruinar as esperanças da Organização das Nações Unidas (ONU) por uma eleição nacional.

As forças do Exército Nacional Líbio (LNA) de Khalifa Haftar, ex-militar do Exército de Gaddafi, disseram que 19 de seus soldados morreram nos últimos dias ao se aproximarem do governo internacionalmente reconhecido de Trípoli.

A ONU disse que 2.800 pessoas foram deslocadas pelos confrontos e que muitas mais podem fugir, embora algumas estejam impossibilitadas de sair.

O LNA realizou ataques aéreos no sul da cidade, tentando avançar ao centro a partir de um aeroporto sem uso.

Mas o governo do primeiro-ministro, Fayez al-Serraj, está enviando grupos armados da vizinha Misrata para que ajudem a conter o LNA e relatou 11 mortes, sem dizer de qual lado.

Al-Serraj, de 59 anos, oriundo de uma família de empresários ricos, comanda o governo de Trípoli desde 2016, parte de um acordo mediado pela ONU e boicotado por Haftar.

O LNA, aliado de um governo paralelo situado em Benghazi, no leste, tomou conta do sul líbio rico em petróleo no início deste ano, depois de uma arremetida surpreendentemente rápida sobre a capital litorânea.

Embora o avanço tenha sido tranquilo em áreas pouco povoadas, tomar Trípoli é um desafio muito maior.

A violência inviabilizou um plano da ONU para uma conferência a ser realizada entre 14 e 16 de abril para preparar eleições e superar a anarquia que domina a Líbia desde a deposição de Gaddafi, liderada pelo Ocidente, oito anos atrás.

A União Europeia se uniu à ONU, aos Estados Unidos e ao G7 pedindo um cessar-fogo, a interrupção do avanço de Haftar e a retomada das negociações políticas.

Um contingente de forças dos EUA se retirou neste final de semana.

No domingo, a missão da ONU na Líbia pediu uma trégua de duas horas no sul de Trípoli para retirar civis e feridos, mas não parece ter sido atendida.

(Reportagem adicional de Ulf Laessing, no Cairo; Tom Miles, em Genebra; Diane Bartz, em Washington; Robin Emmott, em Luxemburgo; e Marine Pennetier, em Paris)

Escrito por Thomson Reuters

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