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Campos do Jordão aprova taxa ambiental para turistas

Pelo projeto, veículos serão cobrados por dia de permanência no município

Redação

26/09/2025

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Campos do Jordão aprova taxa ambiental para turistas

A Câmara Municipal de Campos de Jordão, no interior de São Paulo, aprovou o projeto que regulamenta a Taxa de Preservação Ambiental (TPAM).

Os veículos com placas de outros municípios serão cobrados uma vez por dia de permanência. Os valores dependerão da categoria do veículo, tendo como referência a Unidade Fiscal Jordanense (UFJ), fixada em R$ 6,67.

Motocicletas, motonetas, triciclos e quadricilhos – 1,0 UFJ = R$ 6,67

Automóveis – 2,0 UFJs = R$ 13,34

Caminhonetes – 3,0 UFJs = R$ 20,01

Vans – 7,5 UFJs = R$ 50,02

Micro-ônibus – 15 UFJs = R$ 100,05

Ônibus – 25 UFJs = R$ 166,75

Caminhões – 6,0 UFJs até 4 eixos = R$ 40,02 (acima de 4 eixos acrescenta-se mais 2,0 UFJs a cada eixo adicional)

O texto prevê isenção para os veículos licenciados nas seguintes cidades: Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Paraísópolis, Itajubá, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Piranguçu, Brasópolis e Venceslau Brás.

Pessoas com deficiência, autistas, turistas com casas de veraneio na cidade, trabalhadores que moram fora, incluindo profissionais autônomos, e veículos de passagem não serão cobrados ao entrarem em Campos do Jordão. A comprovação da posse de imóveis poderá ser feita com IPTU ou contas de água e luz.

O dinheiro deverá ser usado para financiar serviços de poda, construção e manutenção de banheiros públicos, limpeza de rios e lagos, controle de pragas e vetores, bem-estar animal, manutenção de fontes e construção de área para o despejo de dejetos dos ônibus de turismo.

Os vereadores também determinaram que pelo menos 10% da arrecadação seja usada para abater a taxa de lixo paga pela população. Esse mesmo índice mínimo de 10% foi estabelecido para projetos de universalização de água potável e rede de esgoto. Já sistemas de prevenção e enfrentamento de desastres naturais, como enchentes e deslizamentos, deverão receber, no mínimo, 5% dos valores.

O projeto segue agora para sanção do prefeito Caê (Republicanos), que é autor da proposta.

Redação

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