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Comitê do FMI reconhece risco econômico de conflitos, mas descarta comunicado

Placeholder - loading - Logo do FMI, em Washington, EUA 21/04/2017 REUTERS/Yuri Gripas
Logo do FMI, em Washington, EUA 21/04/2017 REUTERS/Yuri Gripas

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(Reuters) - O comitê diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) não conseguiu emitir um comunicado conjunto nesta sexta-feira em meio a divergências sobre as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, optando, em vez disso, por uma declaração do presidente do órgão que reconhece os riscos econômicos representados pelos conflitos.

Os membros do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês) 'discutiram o impacto macroeconômico e financeiro global das guerras e conflitos atuais, incluindo a guerra na Ucrânia, a crise humanitária em Gaza, bem como as interrupções no transporte marítimo no Mar Vermelho', disse o ministro das Finanças da Arábia Saudita, Mohammed al-Jadaan, presidente do órgão.

'Embora reconheçam que o IMFC não é o fórum para resolver questões geopolíticas e de segurança e que essas questões serão discutidas em outros fóruns, os membros do IMFC reconheceram que essas situações têm impactos significativos sobre a economia global. A era atual não deve ser de guerra e conflito.'

Al-Jadaan disse em uma coletiva de imprensa que a fragmentação geopolítica da economia global estava, em geral, levando a impactos negativos, mas alguns países estavam se beneficiando da diversificação das cadeias de suprimentos que faziam parte dessa tendência.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse que as reuniões da primavera norte-americana do FMI e do Banco Mundial, realizadas esta semana em Washington, se concentraram na construção de mais resiliência na economia mundial.

'O que queremos é um mundo onde o crescimento seja mais forte, os padrões de vida sejam mais elevados e os países de baixa renda não estejam em declínio. Um mundo que seja mais resistente aos choques que continuarão a ocorrer.'

Ela pediu aos países que 'terminem o trabalho' de controlar a inflação, enquanto continuam a reconstruir os amortecedores fiscais que foram esgotados pela pandemia da Covid-19 e a subsequente crise de custo de vida.

(Reportagem de Andrea Shalal e David Lawder)

Escrito por Reuters

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