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Criador da Ethernet, Bob Metcalfe ganha 'prêmio Nobel da computação'

Placeholder - loading - Cabos Ethernet usados para conexão de internet retratados em um provedor de internet em Kiev, Ucrânia 26/07/2017 REUTERS/Valentyn Ogirenko
Cabos Ethernet usados para conexão de internet retratados em um provedor de internet em Kiev, Ucrânia 26/07/2017 REUTERS/Valentyn Ogirenko

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Por Stephen Nellis

(Reuters) - O pioneiro em redes de computação Bob Metcalfe ganhou nesta quarta-feira o prêmio de maior prestígio da indústria pela invenção da Ethernet, tecnologia que meio século depois de sua criação continua sendo a base da internet.

A Ethernet é a conexão padrão para tudo, desde servidores dentro de data centers até redes de telecomunicações.

A Association for Computing Machinery (associação para máquinas de computação) creditou a Metcalfe, 76, a 'invenção, padronização e comercialização' da Ethernet ao conferir seu Prêmio Turing de 2022, conhecido como o prêmio Nobel da computação. O prêmio inclui o pagamento de 1 milhão de dólares, graças ao apoio do Google.

A Ethernet teve seu início quando Metcalfe, que mais tarde foi cofundador da fabricante de equipamentos de rede de computação 3Com, foi solicitado a conectar a impressora do escritório.

No início dos anos 1970, ele trabalhou no centro de pesquisa Palo Alto da Xerox, que havia inventado o computador pessoal e também uma impressora a laser. Metcalfe esboçou uma abordagem de rede que se destacaria como uma conexão de computadores de maneira que pudessem se expandir sem problemas à medida que o número de máquinas na rede aumentasse -o que ajudou a abrir caminho para a Internet.

Metcalfe, que se formou no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 1969 e obteve um doutorado em ciência da computação em Harvard em 1973, disse à Reuters em uma entrevista que ainda há muita pesquisa a ser feita sobre a conexão de computadores, especialmente em inteligência artificial.

Ele disse que as gerações anteriores de inteligência artificial 'falharam em estágio inicial devido à falta de dados', mas isso atualmente não é mais um problema graças a mais de um bilhão de pessoas gerando dados usando a internet. Agora, o desafio é conectar melhor os computadores que processam esses dados por meio de redes neurais artificiais.

As redes artificiais se aproximam vagamente do cérebro humano, exceto que, em um cérebro humano, os neurônios têm mais de 10 mil conexões cada, enquanto suas contrapartes artificiais têm muito menos.

O vasto espaço para melhorias na conexão de redes neurais “é motivo de otimismo quanto ao futuro da inteligência artificial, que eu acho que continuará crescendo”, disse Metcalfe.

Escrito por Reuters

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