Estudo tenta descobrir se conversar evita a demência
Segundo pesquisadora, papear pode começar a ser uma indicação médica assim como os exercícios físicos.
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O projeto I-Conect vai testar a importância da conversa para manter o cérebro ativo e afiado. A iniciativa é da Universidade de Saúde e Ciências de Oregon (OSHU), nos Estados Unidos, e vai acontecer até 2022.
Os participantes do estudo devem ter mais de 75 anos e estar em uma situação de isolamento social, mas não devem apresentar um quadro de demência. Quatro vezes por semana, eles conversarão por meia hora com um pesquisador através de uma videoconferência.
Essa rotina se estenderá por seis meses; no semestre seguinte, serão duas conversas semanais. O papo não é aleatório: tem um roteiro projetado para exercitar áreas do cérebro associadas ao pensamento abstrato e à memória, para treinar habilidades mentais mais sofisticadas.
Em 2014, um projeto semelhante já havia apontado uma melhoria no desempenho dos idosos em testes cognitivos. O objetivo, agora, é descobrir se a conversação regular pode evitar a demência.
No ano passado, um relatório publicado na revista “The Lancet” apontou que 2,3% dos casos de demência poderiam ser evitados com a redução do isolamento social. Segundo Jacob Lindsley, que coordena o estudo, se a tese for comprovada, papear pode se tornar uma prescrição médica, assim como os exercícios físicos.
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