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EUA dizem que facções no Sudão concordaram com cessar-fogo, enquanto estrangeiros são retirados

Placeholder - loading - Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken 21/11/2022 Karim Jaafar/Pool via REUTERS
Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken 21/11/2022 Karim Jaafar/Pool via REUTERS

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Por Khalid Abdelaziz e Aidan Lewis

CARTUM (Reuters) - Os EUA disseram nesta segunda-feira que as facções em conflito no Sudão concordaram com um cessar-fogo de 72 horas, enquanto países ocidentais, árabes e asiáticos correm para retirar seus cidadãos do país.

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse que o acordo foi fechado após dois dias de intensas negociações e começará na terça-feira. Os dois lados não cumpriram vários acordos temporários de trégua ao longo da última semana.

O conflito eclodiu entre as Forças Armadas do Sudão (SAF, na sigla em inglês) e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) em 15 de abril. A disputa matou pelo menos 427 pessoas, demoliu hospitais, derrubou outros serviços e transformou áreas residenciais em zonas de guerra.

“Durante esse período, os EUA pedem que a SAF e o RSF cumpram completa e imediatamente o cessar-fogo', disse Blinken, em um comunicado.

Ele disse que os EUA coordenarão, com parceiros regionais e internacionais e com as partes civis interessadas do Sudão, a criação de um comitê que supervisionaria um cessar fogo permanente.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a violência em um país que flanqueia as regiões do Mar Vermelho, do Chifre da África e do Sahel “representa o risco de uma conflagração catastrófica… que pode envolver toda a região e além”.

O Conselho de Segurança da ONU planeja realizar uma reunião sobre o Sudão na terça-feira.

Dezenas de milhares de pessoas, incluindo sudaneses e cidadãos de países vizinhos, fugiram nos últimos dias para Egito, Chade e Sudão do Sul, apesar da instabilidade e das condições de vida difíceis nesses lugares.

(Reportagem de Khalid Abdelaziz em Cartum; Aidan Lewis no Cairo; Sabine Siebold e Martin Schlicht em Berlim e Simon Johnson em Estocolmo)

Escrito por Reuters

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