Fígado de resina pode melhorar cirurgia de pacientes com grave doença
É possível que o modelo seja usado em operações por laparoscopia de enfermos com câncer de fígado e traga impactos positivos
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De acordo com publicação de um jornal espanhol, um 'software' capaz de analisar exames de diagnóstico por imagem pode possibilitar a realização de um tipo de cirurgia menos invasiva para um maior público. Médico do exterior desenvolveu um inovador programa de modelos tridimensionais avançados, uma técnica que visa melhorar a operação em pacientes com câncer de fígado. Dessa forma, mais doentes poderiam se beneficiar da laparoscopia.
Para o chefe do Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática do Hospital Universitário Infanta Elena, Santos Jiménez de los Galanes, há uma grande diferença em fazer operações relativas ao câncer de fígado por laparoscopia. Alguns benefícios do método são: a redução do tempo de hospitalização, uma menor incidência de complicações pós-operatórias, sem contar na melhora do resultado estético.
Reconstrução em três dimensões
A nova metodologia consiste em um novo software o qual possibilita reconstruir em três dimensões o fígado- as lesões e imprimir o material de maneira tridimensional. Isso é feito a partir da ressonância e da Tomografia computadorizada, processos que todos os seres humanos são submetidos no local, assim que a lesão é diagnosticada até entrarem na sala de cirurgia.
São, aproximadamente, oito dias, os quais a partir do uso da técnica, propiciam aos médicos adentrarem o lugar da operação com mais informações sobre o fígado do paciente, além disso, por conta do método, eles podem ensaiar previamente como retirar o tumor, uma simulação do que realmente acontecerá na sala de cirurgia. Isso permite comparar vias de abordagens e escolher a mais adequada, eficaz, rápida e menos incômoda para o doente.
Segundo Jiménez, o fígado impresso em 3D é de resina e esterilizado, o que possibilita usá-lo no processo cirúrgico.
Para os médicos, esse é um procedimento barato, e que poderá trazer economias para o futuro, já que a recuperação do paciente será muito mais rápida para o médico.
Existem outros órgãos os quais são difíceis de extrair tumores com cirurgia laparoscópica e poderiam se beneficiar do uso dos modelos de resina. Desse modo, o programa deve ser incorporado em breve no tratamento cirúrgico laparoscópico de tumores no pâncreas.
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