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General do Níger diz que golpe foi motivado por preocupações de segurança

Placeholder - loading - Soldados do Níger em declaração na TV do país 26/7/2023  ORTN/via Reuters TV
Soldados do Níger em declaração na TV do país 26/7/2023 ORTN/via Reuters TV

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NIAMEY (Reuters) - O chefe da guarda presidencial do Níger, general Abdourahamane Tiani, apareceu na televisão estatal nesta sexta-feira para defender o golpe de Estado desta semana, repetindo que os soldados agiram para proteger a segurança nacional.

A guarda deteve o presidente Mohamed Bazoum no palácio presidencial na quarta-feira. Mais tarde, um grupo de oficiais apareceu na televisão estatal para dizer que havia destituído Bazoum do poder.

A segurança continua sendo um problema no país desde que Bazoum foi eleito em 2021, à medida que jihadistas que se enraizaram no vizinho Mali em 2012 ganharam terreno, matando milhares e desalojando mais de seis milhões na região do Sahel, na África Ocidental.

O Níger é um aliado importante dos países ocidentais no combate às insurgências islâmicas na África Ocidental e várias tropas estrangeiras estão baseadas lá, inclusive da França e dos Estados Unidos.

Tiani reiterou que os soldados tomaram o poder devido ao agravamento da segurança. Ele também criticou a falta de 'colaboração genuína' com os governos militares de Mali e Burkina Faso na luta contra as insurgências.

“A dura realidade da insegurança no Níger, vivida por nossas forças de defesa e populações trabalhadoras, com seu número de mortes, deslocamento, humilhação e frustração, nos lembra diariamente dessa dura realidade”, disse Tiani.

'Que sentido há na abordagem de segurança contra o terrorismo que exclui qualquer colaboração genuína com Burkina Faso e Mali, embora compartilhemos a zona de Liptako-Gourma, onde se concentram a maioria das atividades de grupos terroristas contra os quais lutamos', acrescentou.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar preparado para apoiar sanções contra os perpetradores do golpe 'perigoso', depois que sua ministra das Relações Exteriores disse que a tomada do poder não parecia ser definitiva.

Aqueles que participaram do golpe disseram em uma transmissão nesta sexta-feira que qualquer intervenção militar estrangeira para restabelecer o poder de Bazoum resultará em 'massacre... e caos'.

Tiani disse que o Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria, que agora preside o país, respeitará todos os compromissos assumidos com a comunidade internacional.

(Por Bate Felix e Anait Miridzhanian)

Escrito por Reuters

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