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Guaidó convoca militares para depor governo; Maduro diz que tem lealdade das Forças Armadas

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Por Vivian Sequera e Angus Berwick

CARACAS (Reuters) - O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, convocou nesta terça-feira um levante militar para depor o presidente Nicolás Maduro e grupos militares contrários se enfrentavam em uma manifestação em uma base aérea de Caracas, no momento em que o país alcança um novo patamar em sua crise.

Testemunhas da Reuters disseram que dezenas de homens armados, em sua maioria jovens, e fardados que acompanhavam Guaidó trocaram tiros com soldados que agiam apoiando Maduro fora da base aérea de 'La Carlota', mas a oposição não parecia estar a ponto de assumir o poder à força.

No Twitter, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que falou com líderes militares e que eles mostraram 'total lealdade' ao governo, pedindo ainda mobilização popular 'máxima' para 'assegurar a vitória da paz'. [nE6N20A010]

Ainda segundo testemunhas da Reuters, Guaidó deixou a manifestação na base aérea e seguia para uma praça a poucas quadras de distância. [nE6N20A00Z]

Em um vídeo postado no Twitter mais cedo, Guaidó disse que havia começado a 'fase final' de sua campanha para depor Maduro, convocando venezuelanos e militares a o apoiarem para acabar com a 'usurpação' de Maduro.

Cerca de três horas após seu anúncio, não havia sinais de outras atividades militares. Não houve nenhum relato imediato de fatalidades.

Mais cedo, forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo em direção a Guaidó conforme centenas de civis se uniam ao grupo, disseram as testemunhas.

'Rejeitamos esse movimento de golpe, que busca ocupar o país com violência', disse o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino.

Ele afirmou que as Forças Armadas continuam 'firmemente em defesa da Constituição nacional e autoridades legítimas' e que todas as unidades militares ao redor da Venezuela 'reportam normalidade' em suas bases.

Guaidó, que, à frente do Parlamento ignorou o governo de Maduro em janeiro e se autoproclamou presidente interino do país --com o apoio de deputados e inúmeros governos do mundo--, disse que seu apelo foi vinculado à Constituição e defendeu a luta não violenta.

Em algumas ruas ao leste da capital venezuelana, pessoas se deslocavam muito cedo para seus empregos, e o metrô funcionava. A via que circunda a base aérea de La Carlota foi bloqueada por caminhões e ônibus.

(Reportagem adicional de Corina Pons, Mayela Armas, Deisy Buitrago e Luc Cohen, em Caracas; Matt Spetalnick, Patricia Zengerle e Roberta Rampton, em Washington

Escrito por Thomson Reuters

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