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Importância de tratamento preventivo para fraturas de quadril para quem já sofreu alguma

Após uma fratura de quadril ser reparada, na maioria das vezes, os pacientes não recebem um acompanhamento que possa impedir outra fratura.

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Segundo estudos, qualquer um que quebra um quadril (excetuando aqueles que sofreram algum trauma grave, como um acidente de carro) é considerado de alto risco para novas fraturas, incluindo a quebra do outro quadril.

Para reduzir o risco, especialistas ortopédicos recomendam que, após o ocorrido, os pacientes tenham um teste de densidade óssea, avaliação dos níveis de cálcio e vitamina D e, em quase todos os casos, medicação para proteger contra a perda óssea adicional.

O Dr. Douglas C. Bauer, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, escreveu em um editorial no JAMA Geriatrics em julho passado: “Há um consenso quase universal de que indivíduos com fratura vertebral ou quadril documentada tenham osteoporose, indicando que eles estão em alto risco de fratura futura, e terapia medicamentosa adequada deve ser oferecida rotineiramente”.

Em uma entrevista, ele disse: "Todo paciente com uma expectativa de vida razoável que tenha uma fratura de quadril deve receber tratamento". Dr. Bauer estava reagindo ao que chamou de "dados realmente deprimentes e chocantes", revelando que apenas uma pequena fração de pacientes com fratura de quadril está sendo tratada com medicamentos que podem evitar futuros ossos quebrados.

"As coisas não estão melhorando, elas estão piorando, apesar do fato de que há um grande número de tratamentos que se mostraram eficazes e que agora são baratos", disse ele.

A evidência angustiante vem de um estudo nacional envolvendo quase 100 mil pacientes que fraturaram o quadril de 2004 a 2015. Publicado no JAMA Geriatrics, o estudo, pelo Dr. Rishi J. Desai, epidemiologista do Brigham and Women's Hospital, mostrou um contínuo declínio em pacientes que começaram a tomar medicamentos osteoporóticos após a fratura – de 9,8% dos pacientes em 2004 para 3,3% em 2015.

No estudo, as taxas de tratamento entre os que quebraram o quadril foram ainda menores para os homens do que para as mulheres, embora os homens tenham quase a mesma probabilidade de quebrar outro osso, incluindo o outro quadril. Em geral, sem tratamento preventivo, 15% a 25% dos pacientes que sofrem fraturas osteoporóticas experimentarão outra em 10 anos. E com as pessoas que vivem mais, as fraturas de quadril são cada vez mais prováveis. Um relatório, publicado no ano passado na revista Osteoporosis International, revelou que, após uma década de declínio nas taxas de fraturas de quadril, desde 2012 as taxas se estabilizaram nos Estados Unidos – provavelmente por causa da negligência e falta de tratamento preventivo.

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