LADY GAGA E TAYLOR SWIFT SÃO AS MULHERES MAIS PODEROSAS DO POP EM 2025

O portal da Antena 1 realizou uma sondagem exclusiva cruzando dados de Spotify, Apple Music e Deezer, além de informações sobre turnês, lançamentos, presença na mídia e estimativas de fortuna ao longo do ano. O resultado revela um cenário incontornável: 2025 é um ano de força feminina no pop, liderado por Taylor Swift e Lady Gaga, as duas artistas que mais concentram audiência, impacto cultural e poder econômico na música global.

Enquanto nomes masculinos como Bad Bunny, Drake e The Weeknd seguem entre os mais ouvidos, a combinação de performance artística, alcance multiplataforma e protagonismo midiático coloca Swift e Gaga no topo absoluto.

Como o portal chegou ao resultado

Para identificar os nomes mais poderosos do pop, a sondagem considerou elementos como posições dos artistas nos rankings globais de streaming, desempenho de músicas, álbuns e catálogos ao longo do ano, impacto de turnês e eventos especiais, relevância na mídia internacional e crescimento financeiro estimado. O cruzamento mostra que Taylor Swift e Lady Gaga são as únicas artistas presentes de forma consistente entre os destaques das três plataformas, além de liderarem grandes movimentos da indústria.

Taylor Swift: recordes, cinema e o álbum mais comentado do ano

Em 2025, Taylor Swift consolida seu posto como a artista mais poderosa da música global. Ela é hoje a mais ouvida da história do Spotify, com mais de 100 bilhões de streams acumulados, e aparece como a #2 artista global no Spotify Wrapped 2025 — posição que já a coloca como a mulher mais ouvida do ano na plataforma.

O lançamento de “The Life of a Showgirl” em outubro transformou a temporada musical. O álbum quebrou recordes históricos: mais de 4 milhões de unidades equivalentes em apenas uma semana nos EUA, cerca de 1,5 bilhão de streams globais no período de estreia, e impacto imediato em charts do Spotify, Apple Music e Amazon Music.

A onda de sucesso também se estende ao audiovisual. Após encerrar a histórica The Eras Tour, Swift lançou o especial “The Final Show” e a docussérie “The End of an Era”, ambos celebrando a jornada de uma das turnês mais lucrativas da história — a primeira a ultrapassar US$ 1 bilhão e depois US$ 2 bilhões em arrecadação.

No campo financeiro, Swift entrou oficialmente para o seleto grupo de artistas bilionárias, com estimativas acima de US$ 2 bilhões.

Lady Gaga: líder do Deezer, hit número 1 do Spotify e a nova era “Mayhem”

Se Swift domina pelo volume e pela força do catálogo, Lady Gaga se impõe pela combinação explosiva entre streaming, impacto artístico e grandiosidade de palco.

Em 2025, Gaga foi apontada como a artista mais ouvida do mundo no Deezer, superando Swift e Billie Eilish — um top 3 completamente feminino.

Além disso, ela assina o maior hit global do ano no Spotify: “Die With a Smile”, dueto com Bruno Mars, ocupa a primeira posição no ranking mundial de 2025 e ultrapassa a barreira de bilhões de streams em tempo recorde.

O álbum “Mayhem”, lançado em março, figura entre os discos mais ouvidos do planeta e abre caminho para uma das turnês mais comentadas do ano: a Mayhem Ball, que já acumula mais de US$ 160 milhões em bilheteria e tem projeção de ultrapassar US$ 300 milhões até o final da rota.

A performance histórica em Copacabana, no Rio de Janeiro — vista por cerca de 2,5 milhões de pessoas — consolidou Gaga como um fenômeno de massa, em um dos maiores públicos já registrados para uma artista feminina.

Com patrimônio estimado em mais de US$ 300 milhões, Gaga mantém sua posição como uma das figuras centrais do entretenimento global.

Por que 2025 é um ano de protagonismo feminino

O domínio de Swift e Gaga se explica pela presença simultânea no topo das plataformas, pelos lançamentos de impacto global, pelas turnês de alta rentabilidade, pela influência midiática contínua, pelo crescimento acelerado de suas fortunas pessoais e pela forte identificação cultural com diferentes gerações. Juntas, elas formam uma dupla simbólica da força feminina no pop — cada uma com sua estética, narrativa e impacto, mas ambas no centro das conversas globais sobre música.

E entre os homens? O destaque fica para Bad Bunny e Drake

Crédito da imagem: Bad Bunny em foto promocional. Reprodução: Spotfy.

Entre os artistas masculinos, o ano tem três grandes protagonistas: Bad Bunny, Drake e The Weeknd. No entanto, os dados combinados das plataformas apontam dois nomes como mais expressivos: Bad Bunny, que lidera o Spotify como o artista mais ouvido do mundo em 2025, e Drake, que é o artista número um do Apple Music Replay 2025, dominando a plataforma. Ambos se alternam no topo das listas ano após ano, fazendo deles a dupla masculina mais forte do streaming — embora nenhum eclipse o impacto global de Swift e Gaga em 2025.

E o K-pop?

Crédito da imagem: Jung Kook em foto promocional. Reprodução: Spotfy.

No recorte da música global analisado pela sondagem, o K-pop manteve em 2025 uma presença expressiva, ainda que com dinâmica diferente dos grandes movimentos ocidentais. No Spotify, grupos como Stray Kids, Seventeen e TXT figuram entre os artistas mais ouvidos do gênero, mantendo forte desempenho especialmente na Ásia, América Latina e parte da Europa. No Apple Music, solistas como Jungkook e Jimin aparecem como alguns dos nomes mais acessados do segmento, e no Deezer o K-pop mantém base sólida, impulsionada por playlists editoriais e pelo engajamento típico do fandom coreano.

O impacto global do gênero é reforçado por turnês que seguem lotando estádios, transmissões ao vivo com audiência internacional e um ecossistema de lançamentos frequentes. Embora nenhum artista de K-pop tenha alcançado, em 2025, o mesmo patamar global de Taylor Swift ou Lady Gaga nos índices combinados, o segmento segue como um dos mais organizados, engajados e internacionalizados da música atual. Sua força permanece estável e influente, com ciclos intensos de atividade e presença permanente nos rankings, consolidando o K-pop como parte indispensável do cenário pop mundial.

O topo do pop em 2025 tem voz de mulher

O retrato final da sondagem exclusiva da Antena 1 é claro: o centro de gravidade do pop mundial é feminino. E a prova dessa conclusão inevitável não está apenas nos números das plataformas, mas também na forma como as duas maiores artistas do planeta dominam a imprensa especializada — em revistas que moldam o discurso global sobre música e cultura pop.

A Rolling Stone USA, referência máxima do jornalismo musical, coloca Lady Gaga em destaque absoluto pela quarta vez, estampando a edição Voices of the Year poucos dias depois de MAYHEM conquistar sete indicações ao GRAMMY. A publicação descreve Gaga como “um ícone em permanente reinvenção”, e a conversa com o jornalista Brian Hiatt — mais de uma década após a histórica capa que consolidou sua chegada ao estrelato — aprofunda temas como sua recuperação emocional, o processo de reencontrar o amor e a construção do álbum mais ousado de sua discografia recente. A reportagem reforça a tese global: Gaga não está apenas vivendo um grande momento, ela define o momento.

Recorde a seguir um dos momentos mais impactantes do ano, quando Lady Gaga apresentou as canções ‘Abracadabra / Dead Dance’ no MTV Video Music Awards, realizado em 14 de setembro.

E é claro que não podemos deixar de fora a histórica apresentação de Lady Gaga no Rio de Janeiro… assista abaixo a trechos desse momento inesquecível.

Já a Billboard USA, termômetro oficial da indústria fonográfica, destaca que “The Fate of Ophelia”, de Taylor Swift, retorna ao primeiro lugar das paradas globais pela terceira semana consecutiva — um feito raríssimo para um lançamento que continua crescendo semanas após chegar ao público. A matéria da edição mais recente de dezembro celebra não só o domínio comercial do álbum, mas também sua força cultural, descrevendo Swift como “o epicentro da música pop contemporânea” e analisando o impacto do disco em streaming, vendas e influência midiática.

E se você ainda não viu o elogiado videoclipe da faixa-título, vale dar o play abaixo: dirigido com estética cinematográfica, o vídeo combina narrativa dramática, fotografia sombria em tons azulados, cenários grandiosos e coreografias que ampliam o imaginário do álbum. O resultado é uma produção de alta complexidade visual que reafirma a capacidade de Taylor Swift de transformar cada lançamento em um acontecimento audiovisual global.

Com números impressionantes, projetos ambiciosos, aclamação crítica e alcance global, Lady Gaga e Taylor Swift não apenas dominaram o streaming — elas definiram 2025 em todas as frentes possíveis: comercial, artística e cultural.