Mais de 1 milhão de alunos voltam às aulas na rede municipal de SP

Após um período de recesso, mais de 1 milhão de alunos de todas as idades voltaram às aulas nesta segunda-feira (21) para um novo semestre letivo nas cerca de 4 mil escolas da rede municipal de ensino de São Paulo.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) iniciou uma operação para fiscalizar o tráfego intenso em 116 unidades — sendo 18 municipais, cinco estaduais e 93 particulares. Problemas como fila dupla e parada irregular são apontados como os principais desafios. As ações também incluem o acompanhamento dos estudantes nas faixas de travessia e a organização da entrada e saída.

Transporte escolar

A cidade de São Paulo possui 12,7 mil veículos de transporte escolar cadastrados e regularizados no Departamento de Transportes Públicos (DTP) para realizar o trajeto entre a casa e a escola dos alunos.

Os condutores precisam passar por cursos de capacitação de 16 horas para a obtenção do CRMC (Certificado de Registro Municipal de Condutores), documento obrigatório que habilita para o exercício da profissão.

Já o veículo deve passar por três vistorias por ano, sendo duas no Detran (uma por semestre) e uma feita no DTP. Essas vistorias são requisitos para obtenção ou renovação da licença de operação, chamada CRM (Certificado de Registro Municipal).

O que os pais devem checar

A Prefeitura de São Paulo publicou neste ano orientações para a contratação do transporte escolar. Para descobrir se o condutor e o veículos possuem as devidas certificações, os responsáveis podem ligar para o telefone 156 ou acessar o site da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT).

Também é importante verificar as condições internas e externas dos carros e se o número de cintos de segurança é igual ao número de crianças, evitando, assim, que sejam transportadas em pé. O cinto de segurança é um item obrigatório e todos os estudantes devem utilizá-lo.

Além disso, pais devem estar atentos à identificação visual dos veículos, na qual deve constar o contato telefônico e o nome do transportador.

Outro ponto que merece atenção é a idade dos veículos. De acordo com a legislação, a idade limite é de 15 anos para micro-ônibus e 20 anos para ônibus. Para os veículos que já estavam credenciados na atividade até junho de 2022, a idade máxima permitida é de 20 anos para micro-ônibus e 25 anos para ônibus.

Por fim, é aconselhável obter o endereço e telefone do motorista e exigir que o contrato de prestação de serviço contenha tudo o que for combinado entre as partes.