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Medicamento à base de canadibiol é alternativa de tratamento para ao autismo

Apesar de vir da mesma planta de onde vem a maconha, o medicamento tem baixo teor de THC.

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A Semana Internacional do Autismo (TEAbraço) reuniu profissionais em Ribeirão Preto, em São Paulo. Inovações como o uso de mapeamento genético e aplicação controlada de medicamentos à base de canabidiol foram apresentadas como alternativas para o tratamento do transtorno.

"Quando usamos a tecnologia do modo correto ganhamos um grande aliado para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo", afirma Carolina Felício, organizadora do evento.

Segundo estima a Organização Mundial da Saúde (OMS), dois milhões de brasileiros têm o transtorno do espectro do autismo (TEA). A prevalência, apesar de preocupar especialistas, também motiva esforços em torno de novas soluções para o diagnóstico e o tratamento.

Terapia com óleo de canabidiol

As terapias tradicionais, e cientificamente consagradas, para autistas no Brasil são comportamentais, fonoaudiológicas e ocupacionais. No entanto, ao menos uma empresa no mercado utiliza medicamentos à base do óleo de canabidiol (CBD) como um tratamento alternativo.

A substância feita a partir do que se extrai do cânhamo (planta da mesma origem da maconha, com baixo teor do THC, mas alta quantidade de CBD) já é aplicada em países da Europa como Itália, Portugal e Espanha, além de Canadá, México e Argentina, segundo o diretor de assuntos médicos da HempMeds Brasil, Junior Gibelli.

Alguns benefícios notados foram melhora em comportamentos agressivos, na comunicação e na interação social, segundo a empresa, participante do TEAbraço no interior de São Paulo. Até hoje não foram encontrados efeitos colaterais graves, segundo Gibelli, que impeçam a continuidade do tratamento.

"Ele é amplamente indicado. Praticamente qualquer médico, de qualquer especialidade pode prescrever para qualquer patologia refratária. Como efeito colateral temos visto, por exemplo, que alguns pacientes reportam que têm um pouco mais de sono, outros relatam na primeira semana que iniciam a medicação um pouco de náusea, mas passa logo após a primeira semana", afirma.

A matéria-prima utilizada para o tratamento é plantada e colhida de maneira orgânica em quatro propriedades do Leste Europeu e produzido em um laboratório em San Diego, nos Estados Unidos. O medicamento pode ser ministrado em cápsula, pasta ou em uma formulação diluída em óleo de coco.

Desde 2014, a empresa confirma ter aprovação do governo brasileiro para ser importada por famílias mediante prescrição médica como um tratamento compassivo – quando o paciente já explorou todas as oportunidades terapêuticas reconhecidas.

Desde 2015, a substância também pode ser comprada mediante subsídios do governo. Por mês, o tratamento custa entre US$ 80 e US$ 140, o equivalente a 309 a 542 reais.

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