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Membro do BC do Japão descarta fim antecipado de juros negativos

Placeholder - loading - Sede do BC do Japão em Tóquio 07/05/2023. REUTERS/Androniki Christodoulou/File Photo
Sede do BC do Japão em Tóquio 07/05/2023. REUTERS/Androniki Christodoulou/File Photo

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Por Leika Kihara e Takahiko Wada

TÓQUIO/SHIMONOSEKI, Japão (Reuters) - O membro do Banco do Japão Hajime Takata descartou nesta quarta-feira a possibilidade de uma saída antecipada das taxas de juros negativas, ao mesmo tempo em que disse ter visto sinais de que a mentalidade deflacionária da população está começando a mudar.

A inflação ultrapassou a meta de 2% do banco central por mais de um ano, o que levou os participantes do mercado financeiro a especular que o Banco do Japão irá desmantelar em breve o programa de estímulo radical adotado pelo presidente anterior, Haruhiko Kuroda.

Takata, um ex-economista do setor privado, disse que há sinais de mudança no comportamento das empresas em relação à fixação de preços e salários, o que está elevando os preços de bens e serviços, apontando para a ampliação das pressões inflacionárias na terceira maior economia do mundo.

'Acredito que a economia do Japão está finalmente vendo os primeiros sinais de atingir a meta de inflação de 2% do Banco do Japão', disse Takata em um discurso, sugerindo que as condições para a eliminação gradual do estímulo do banco central estão lentamente se encaixando.

'Precisamos manter pacientemente o atual estímulo monetário maciço. Ao mesmo tempo, precisamos reagir com agilidade contra as incertezas, já que estamos vendo os primeiros sinais de um ciclo positivo surgindo' entre os salários e a inflação, disse ele.

Em uma coletiva de imprensa mais tarde nesta quarta-feira, Takata disse que levará um ano para determinar se os recentes aumentos salariais serão sustentados, reforçando a opinião de que o Banco do Japão não se apressará em encerrar o estímulo monetário.

De acordo com uma política denominada controle da curva de rendimentos, o banco central orienta as taxas de curto prazo para -0,1% e limita o rendimento dos títulos do governo de 10 anos em torno de zero para atingir de forma sustentável a meta de inflação de 2%.

(Reportagem adicional de Tetsushi Kajimoto)

Escrito por Reuters

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