Natação em água fria pode ser uma opção para o tratamento da depressão
Prática foi feita por uma jovem inglesa que apresentou melhora e conseguiu parar de tomar medicações
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De acordo com reportagem publicada pela rede BBC, um caso bem sucedido aponta que nadar em águas geladas pode ser um eficiente tratamento para a depressão. Tudo isso foi reportado por pesquisadores da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, no British Medical Journal Case Reports, um espaço onde profissionais escrevem relatos.
O caso
Uma jovem de 24 anos sofria com os principais sintomas da depressão, inclusive, os quais eram resistentes à certas medicações, como: fluoxetina e ao citalopram. Após o nascimento da sua filha, ela desejava ficar livre dos medicamentos, então, resolveu testar um programa semanal de natação em água gelada e em espaço aberto. Os resultados foram bem positivos: a prática conduziu a melhora do humor após cada aula e sustentou uma gradual redução dos indícios da doença, com isso, a garota diminuiu e depois conseguiu parar totalmente de ingerir os remédios.
Possíveis explicações
Realizar exercícios físicos, como a natação, pode ser um fator que auxilia a atenuar os sintomas da depressão. Tanto pela atividade em si, quanto pelo convívio com outras pessoas. Agora, há quem acredite que a imersão na água fria produz um efeito bom por conta própria, quando o foco é tratar essa enfermidade.
Há uma teoria biológica de como a ação funciona. A imersão na água gelada evoca uma resposta ao estresse: uma série de reações psicológicas e hormonais, que evoluíram há milhões de anos para aguentar uma larga gama de potenciais ameaças. Por exemplo, um ataque de um animal e um mergulho na água gelada, todos produzem uma resposta similar do organismo. Com isso, o ritmo do coração, a pressão arterial, a respiração, tudo aumenta e o hormônio do estresse é liberado. Porém, se alguém mergulha algumas vezes em água com tal temperatura a resposta ao estresse é reduzida.
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