Nutricionistas falam sobre os prós e os contras do mel

Além da frutose e da glicose, o mel também contém vestígios de vitaminas, minerais, eletrólitos, enzimas, aminoácidos e flavonóides, diz Jenny Friedman, uma nutricionista registrada na Filadélfia. "Esses compostos são responsáveis por alguns dos potenciais benefícios para a saúde do mel e parte do que distingue o adoçante dos mais tradicionais, como o açúcar."

Uma pesquisa ligou o mel a uma melhoria no equilíbrio microbiano do intestino, tosse e outras doenças respiratórias. Por causa dos nutrientes do produto, acredita-se que ele tenha propriedades antibacterianas, antioxidantes e anti-inflamatórias, além de potencial de cura para doenças como dores de garganta, distúrbios digestivos e queimaduras, diz Friedman.

Mas é importante considerar o quadro nutricional completo. Para obter muitos desses benefícios, "teríamos que comer muito mel", diz Friedman. “E, infelizmente, consumir muito mel significa consumir muitas calorias”.

Lembre-se: o mel é o açúcar. A American Heart Association recomenda limitar a adição de açúcar a cerca de seis colheres de chá por dia para as mulheres e cerca de nove colheres de chá por dia para os homens, mas o adulto médio americano consome cerca de duas a três vezes mais do que isso.

"O consumo de açúcar em quantidades excessivas tem sido implicado em causar aumento de peso, bem como aumento do risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes", diz Meredith Price, nutricionista na Priceless Nutrition & Wellness, em Nova York.

E mesmo que o mel venha de uma fonte natural, ainda é um açúcar adicionado, como xarope de milho ou cana-de-açúcar. "Muitas pessoas se sentem melhor quando leem um rótulo de comida e veem mel em vez de açúcar", diz Friedman. “No entanto, a longo prazo, a nuance é mais significativa para a mente do que o corpo. O corpo praticamente percebe o açúcar e o mel adicionados aos alimentos da mesma maneira.” Por isso, é importante consumir o mel com moderação, dizem os especialistas.

Certos termos sobre produtos - como “açúcares naturais”, “sem açúcares artificiais” ou “naturalmente adoçados” - são muitas vezes simplesmente táticas de marketing, diz Price.

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