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OMS destaca piora no êxodo de profissionais da saúde de países pobres

Placeholder - loading - Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante briefing da Acanu, em Genebra, Suíça 14/12/2022 REUTERS/Denis Balibouse
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante briefing da Acanu, em Genebra, Suíça 14/12/2022 REUTERS/Denis Balibouse

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Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - Os países pobres estão perdendo cada vez mais profissionais de saúde para os mais ricos, à medida que estes últimos buscam compensar suas próprias perdas de funcionários devido à pandemia da Covid-19, às vezes por meio de recrutamento ativo, disse a Organização Mundial da Saúde nesta terça-feira.

A tendência de enfermeiros e outros funcionários de deixar partes da África ou do Sudeste Asiático em busca de melhores oportunidades em países mais ricos do Oriente Médio ou da Europa já existia antes da pandemia, mas acelerou desde então, segundo a agência de saúde da ONU, em meio à competição global.

“Os profissionais de saúde são a espinha dorsal de todo sistema de saúde, mas 55 países com alguns dos sistemas de saúde mais frágeis do mundo não têm o suficiente e muitos estão perdendo seus profissionais de saúde para a migração internacional”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Ele se referia a uma nova lista de países vulneráveis da OMS que acrescentou oito Estados desde que foi publicada pela última vez em 2020. São eles: Comores, Ruanda, Zâmbia, Zimbábue, Timor-Leste, Laos, Tuvalu e Vanuatu.

Jim Campbell, diretor do departamento de força de trabalho em saúde da OMS, disse a jornalistas que as salvaguardas para os países da lista da OMS são importantes para que eles “possam continuar a reconstruir e se recuperar da pandemia sem perda adicional de trabalhadores devido à migração”.

Cerca de 115.000 profissionais de saúde morreram de Covid em todo o mundo durante a pandemia, mas muitos mais deixaram suas profissões devido ao esgotamento e à depressão, disse ele. Como sinal da tensão, protestos e greves foram organizados em mais de 100 países desde o início da pandemia, acrescentou, inclusive no Reino Unido e nos Estados Unidos.

'Precisamos proteger a força de trabalho se quisermos garantir que a população tenha acesso aos cuidados', afirmou Campbell.

A OMS diz que não é contra a migração de trabalhadores se for gerida de forma adequada. Em 2010, a agência lançou um código de prática global voluntário sobre o recrutamento internacional de profissionais de saúde e pediu a seus membros para segui-lo.

(Por Emma Farge)

Escrito por Reuters

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