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Órgãos de saúde contraindicam o consumo de bebidas energéticas por jovens

Complicações incluem convunções e até AVC.

Placeholder - loading - Bebidas energéticas (Foto: John Nordell - The Christian Science Monitor/Getty Images)
Bebidas energéticas (Foto: John Nordell - The Christian Science Monitor/Getty Images)

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Na capital do estado norte-americano de Connecticut, um projeto de lei proíbe a venda de bebidas energéticas para menores de 18 anos. Embora sejam prejudiciais ao organismo dos adolescentes, estas bebidas costumam ser voltadas especialmente para esta faixa etária.

Um relatório de 2018 revelou que mais de 40% dos adolescentes americanos em uma pesquisa haviam consumido uma bebida energética nos últimos três meses. Já na União Europeia, esse número caiu para 28%, mas ainda sim alto se tratando de um produto que pode trazer prejuízos para a saúde destes jovens.

A Academia Americana de Pediatria e o Colégio Americano de Medicina Esportiva, nos EUA, alertam que os jovem devem abrir mão destes produtos por completo. Essas recomendações são baseadas em problemas de saúde que, embora raros, podem ocorrer após o consumo. Estão inclusos convulsões, delírio, ritmo cardíaco acelerado, acidente vascular cerebral e até morte súbita.

Um relatório do governo dos EUA descobriu que, de 2007 a 2011, o número de visitas ao departamento de emergência envolvendo bebidas energéticas mais do que dobrou, para quase 21 mil casos.

Os fabricantes destes produtos, no entanto, argumentam que eles estão sendo injustamente direcionados. Na audiência de Connecticut, o chefe de assuntos públicos da Red Bull da América do Norte, Joseph Luppino, sustentou que não há justificativa científica para regular as bebidas energéticas de maneira diferente de outras bebidas que contêm cafeína, como refrigerantes, café e chá.

Pesquisadores da Escola de Medicina Johns Hopkins, inclusive, observam que a falta de consistência é em parte devido ao nosso longo caso de amor com bebidas nas quais a cafeína ocorre naturalmente, incluindo café e chá.

Em 2011, a Academia Americana de Pediatria concluiu que bebidas energéticas “não são apropriadas para crianças e adolescentes, e nunca deveriam ser consumidas”. Além disso, o grupo alertou que adolescentes podem usar bebidas energéticas por engano, ao invés de bebidas esportivas como Gatorade, para reidratação durante a atividade física. "Anúncios que visam jovens estão contribuindo para a confusão", escreveram os autores.

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