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OS PRINCIPAIS ÁLBUNS NAS LISTAS DE MELHORES DE 2025

REVISTAS MUSICAIS INTERNACIONAIS FECHAM O ANO DESTACANDO ÁLBUNS LIDERADOS POR ARTISTAS FEMININAS

João Carlos

12/12/2025

Placeholder - loading - Crédito da imagem: capas dos álbuns The Life of a Showgirl, Mayhem, Virgin e Everybody Scream (2025). Reprodução: Republic Records, Interscope Records, Universal Music Group e Polydor Records.
Crédito da imagem: capas dos álbuns The Life of a Showgirl, Mayhem, Virgin e Everybody Scream (2025). Reprodução: Republic Records, Interscope Records, Universal Music Group e Polydor Records.

Dezembro é, historicamente, o momento em que as principais revistas musicais do mundo consolidam o ano com suas listas de melhores álbuns e músicas. Até o dia 12 de dezembro de 2025, publicações como Rolling Stone, Billboard, NME e Consequence já haviam divulgado seus balanços editoriais — oferecendo um retrato bastante claro de quais artistas femininas dominaram o debate crítico ao longo dos últimos doze meses.

Mais do que rankings isolados, essas listas funcionam como termômetros culturais, revelando convergências entre crítica especializada, impacto artístico e permanência ao longo do ano.

Um ano de consensos femininos

Embora cada revista adote critérios próprios, 2025 apresentou um cenário curioso: alguns nomes se repetem com frequência nas seleções, indicando um consenso raro em um mercado cada vez mais fragmentado. Essas artistas não aparecem apenas pelo sucesso comercial, mas pela solidez de seus trabalhos e pela capacidade de atravessar o ano com relevância contínua.

Lady Gaga e o destaque absoluto

Crédito da imagem: capa do álbum Mayhem (versão vinil), da cantora Lady Gaga. Reprodução: Interscope Records.

Entre todos os nomes citados nas retrospectivas, Lady Gaga surge como o grande ponto de convergência. O álbum Mayhem ocupa posições de destaque nas listas publicadas em dezembro, figurando entre os primeiros colocados da Rolling Stone e da Billboard, além de aparecer também nas seleções da NME e da Consequence.

A leitura predominante da crítica aponta para um trabalho maduro, que equilibra ambição pop, identidade artística e impacto cultural — elementos que colocam Gaga novamente no centro do debate musical global em 2025.

Taylor Swift e a lógica dos álbuns duradouros

Crédito da imagem: capa do álbum The Life of a Showgirl (versão vinil), da cantora Taylor Swift. Reprodução: Republic Records.

Outro nome recorrente nas listas de fim de ano é Taylor Swift, com The Life of a Showgirl aparecendo entre os melhores álbuns tanto na Rolling Stone quanto na Billboard.

O destaque do disco reforça uma tendência observada ao longo do segundo semestre: a valorização de álbuns longevos, que não se apoiam apenas em estreias explosivas, mas mantêm presença e relevância ao longo de todo o ano. No caso de Swift, a crítica reconhece a capacidade de unir narrativa, produção sofisticada e conexão com diferentes públicos.

Lorde entre álbuns e canções

Crédito da imagem: capa do álbum Virgin (versão vinil), da cantora Lorde. Reprodução: Universal Music Group.

Lorde aparece de forma transversal nas retrospectivas de 2025. O álbum Virgin figura nas listas de melhores discos da Rolling Stone, Billboard e NME, enquanto uma de suas faixas também entra na seleção anual de músicas do Stereogum.

Essa presença dupla indica um trabalho consistente tanto no formato de álbum quanto na força individual das canções — um equilíbrio cada vez mais raro em um cenário dominado por lançamentos fragmentados.

Florence + The Machine e a força da identidade

Crédito da imagem: capa do álbum Everybody Scream (versão vinil), da banda Florence + The Machine. Reprodução: Polydor Records.

O álbum Everybody Scream, do Florence + The Machine, também marca presença em diversas listas publicadas em dezembro. Ainda que não ocupe o topo absoluto, a repetição do nome da banda em veículos distintos revela reconhecimento amplo e duradouro.

A crítica destaca a identidade sonora bem definida do grupo e a capacidade de dialogar com diferentes momentos da música contemporânea sem perder coesão artística.

Ausências sentidas

Ao cruzar as listas de melhores de 2025 publicadas até meados de dezembro, algumas ausências se tornam evidentes quando o foco está na convergência entre múltiplas publicações. Entre elas, destacam-se Miley Cyrus e Sabrina Carpenter, dois nomes de forte presença midiática ao longo do ano, mas que não se repetem de forma consistente nas seleções de Rolling Stone, Billboard, NME, Consequence, Pitchfork e Stereogum dentro do recorte analisado.

Crédito da imagem: capa do álbum Something Beautiful (versão vinil), da cantora Miley Cyrus. Reprodução: Columbia Records.

No caso de Miley Cyrus, o álbum Something Beautiful teve repercussão ao longo de 2025, mas não alcançou o nível de consenso crítico necessário para figurar de maneira recorrente nas listas de fim de ano dessas revistas. A leitura predominante aponta para uma atuação mais associada a singles, performances e visibilidade cultural ampla do que a um álbum amplamente celebrado nos balanços editoriais.

Crédito da imagem: capa do álbum Man's Best Friend (versão vinil), da cantora Sabrina Carpenter. Reprodução: Island Records.

Situação semelhante ocorre com Sabrina Carpenter. Apesar da visibilidade conquistada ao longo do ano, Man’s Best Friend não aparece de forma reincidente nas listas centrais de melhores álbuns de 2025 analisadas. Assim como no caso de Miley, trata-se menos de uma ausência artística e mais de um reflexo do critério adotado pelas publicações, que privilegia recorrência crítica entre diferentes veículos, e não menções isoladas.

Essas ausências ajudam a contextualizar o retrato traçado pelas retrospectivas de dezembro, lembrando que listas de melhores do ano representam um recorte específico do debate musical — onde popularidade, exposição e consenso editorial nem sempre caminham juntos.

Um retrato que vai além das listas

Mais do que apontar vencedoras simbólicas, as listas de melhores de 2025 ajudam a entender quais obras conseguiram atravessar o ano com densidade artística e impacto cultural. São trabalhos que resistiram ao ritmo acelerado dos lançamentos, sustentaram debates e mantiveram relevância até o fechamento do calendário editorial.

E, não por acaso, muitas dessas artistas seguem presentes no repertório musical ouvido diariamente pelo público adulto contemporâneo — inclusive na programação da Rádio Antena 1, onde esses nomes já fazem parte de um catálogo consolidado, sem necessidade de rótulos ou explicações adicionais.

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