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Pesquisadores encontram spyware israelense implantado na Armênia

Placeholder - loading - Logo da empresa israelense NSO Group 22/7/2021 REUTERS/Amir Cohen/Arquivo
Logo da empresa israelense NSO Group 22/7/2021 REUTERS/Amir Cohen/Arquivo

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Por Raphael Satter e James Pearson

LONDRES (Reuters) - Pesquisadores descobriram que o software de invasão de telefones Pegasus, de fabricação israelense, foi utilizado contra alvos em toda a Armênia, incluindo repórteres de uma organização de notícias financiada pelo governo dos Estados Unidos, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira.

Uma equipe de pesquisadores formada pelo grupo de direitos digitais Access Now, a organização de direitos humanos Anistia Internacional, o regulador de internet canadense Citizen Lab, o grupo de defesa digital armênio CyberHUB-AM e o pesquisador independente Ruben Muradyan, disse ter confirmado pelo menos 12 casos em que o software de espionagem do NSO Group foi usado contra autoridades, jornalistas e organizadores na Armênia.

O que os pesquisadores puderam confirmar 'é a ponta do iceberg', disse Natalia Krapiva, consultora jurídica da Access Now. 'A segmentação foi bastante extensa.'

O Pegasus é uma das muitas ferramentas avançadas de espionagem que permite aos hackers acessar os smartphones de seus alvos, permitindo-lhes gravar chamadas, interceptar mensagens e até mesmo transformar os telefones em dispositivos portáteis de escuta.

Em um e-mail, o NSO Group disse que não poderá abordar as alegações específicas feitas pela coalizão de pesquisadores, mas que 'investigará todas as alegações críveis de uso indevido'.

A empresa já contestou anteriormente acusações de irregularidades, dizendo que seu software é usado para combater o terrorismo e crimes graves.

Os pesquisadores disseram acreditar que o país vizinho Azerbaijão, que travou várias guerras com a Armênia pela área disputada conhecida como Nagorno-Karabakh ou Artsakh, provavelmente é o responsável pela atividade de hackers.

A Embaixada do Azerbaijão em Londres disse em comunicado que o país 'não se envolve em tais práticas' e 'não espiona cidadãos estrangeiros'.

Escrito por Reuters

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