Projeto prevê usina com 30 mil painéis solares em Fernando de Noronha
Operação deve atingir capacidade máxima até 2027
Redação, com informações da Agência Brasil
10/11/2025
O projeto da Usina Solar Noronha Verde, que tem o objetivo de descarbonizar a geração de energia elétrica no arquipélago de Fernando de Noronha até 2027, foi lançado no último sábado (8).
Com investimento de R$ 350 milhões do grupo Neoenergia, o empreendimento prevê a instalação de mais de 30 mil painéis solares fotovoltaicos integrados a sistemas de armazenamento por baterias. Os painéis serão instalados em 24,63 hectares, o que equivale a 1,5% da área da ilha. Essas áreas foram cedidas pela Aeronáutica e pela administração da ilha, que é feita pelo governo pernambucano.
A implantação será realizada em duas fases, sendo a primeira prevista para entrar em operação até maio de 2026 e a segunda, no primeiro semestre de 2027. Com isso, Noronha pode ser a primeira ilha oceânica habitada da América Latina a alcançar esse patamar de descarbonização. O anúncio ocorreu às vésperas da COP30, que começa nesta segunda-feira (10) no Brasil.
A nova planta solar fotovoltaica, integrada ao sistema de baterias, terá capacidade de geração de 22 MWp, com 49 MWh de sistema BESS, o equivalente ao consumo de 9 mil residências no continente, informou a Neoenergia.
Atualmente, a energia consumida em Fernando de Noronha é gerada pela Usina Tubarão, à base de diesel - um combustível fóssil -, que atende 95% da demanda. Os outros 5% são atendidos por três pequenas usinas solares que operam na ilha. Após a transição completa, Tubarão ficará disponível apenas como backup, em caso de alguma necessidade.
Redação, com informações da Agência Brasil

