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Risco de inadimplência dos EUA aumenta problemas da desaceleração da economia global, diz Malpass

Placeholder - loading - Presidente do Banco Mundial, David Malpass, fala durante entrevista à Reuters na reunião dos Ministros das Finanças e Governadores do Banco Central do G7, em Niigata, Japão 12/05/2023 REUTERS/Issei Ka
Presidente do Banco Mundial, David Malpass, fala durante entrevista à Reuters na reunião dos Ministros das Finanças e Governadores do Banco Central do G7, em Niigata, Japão 12/05/2023 REUTERS/Issei Ka

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Por Andrea Shalal

NIGATA, Japão (Reuters) - O risco de um calote dos Estados Unidos está se somando aos problemas enfrentados pela desaceleração da economia global, com o aumento das taxas de juros e altos níveis de dívida já sufocando os investimentos necessários para alimentar uma produção mais alta, disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, nesta sexta-feira.

Os representantes financeiros do G7 reunidos no Japão discutiram pela primeira vez a 'alta importância' de aumentar o limite da dívida dos Estados Unidos e evitar as repercussões negativas de um possível calote da dívida do governo norte-americano.

'Claramente, a angústia na maior economia do mundo será negativa para todos', disse Malpass à Reuters nos bastidores da reunião do G7. 'As repercussões serão ruins se não for resolvido.'

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, reiterou nesta sexta-feira que o fracasso do Congresso dos EUA em aumentar o limite de dívida de 31,4 trilhões de dólares resultará em uma catástrofe econômica e financeira e instou a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, a concordar em suspender o limite da dívida federal.

Malpass disse que houve discussões durante as reuniões do G7 sobre a necessidade de aumentar a produtividade e o crescimento, e também lidar com o alto endividamento de um número crescente de países.

O crescimento global deve cair para menos de 2% em 2023 e pode permanecer baixo por vários anos, disse ele. Um dos grandes desafios é que as economias avançadas assumiram tantas dívidas que exigirão muito capital para atendê-las, deixando muito pouco investimento para os países em desenvolvimento, disse ele.

'E isso significa um período prolongado de crescimento lento. É uma grande preocupação, especialmente para as pessoas nos países mais pobres', disse ele. 'O mundo está em um ponto estressante, mas acho que os sistemas financeiros estão aguentando. A grande questão é o crescimento, como você consegue mais crescimento e produtividade.'

Malpass disse que é urgente fazer progressos na reestruturação da dívida de países incapazes de pagá-las. No entanto, ele citou o progresso em Gana, o quarto país a buscar alívio no Quadro Comum do G20.

Ele disse que era frustrante ver o ritmo lento do progresso na frente de reestruturação da dívida soberana, observando como era difícil para os países atrair investimentos até que os acordos de reestruturação da dívida fossem concluídos e implementados.

Malpass disse que algum progresso foi feito durante as duas primeiras reuniões de uma nova Mesa Redonda de Dívida Soberana Global, que inclui a China -- o maior credor soberano do mundo -- e bancos do setor privado. Uma terceira reunião foi planejada para junho, afirmou.

'Realmente chegar a essas reduções da dívida é muito importante... para os países pobres que atingiram o limite em termos de dívida insustentável. É importante fazer isso o mais rápido possível.'

Escrito por Reuters

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