Robô, que cuida de idosos, é usado na França
A tecnologia, também, é empregada na Austrália, e apresentou bons resultados
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De acordo com publicação do jornal argentino ''La Nacion’’, uma máquina, chamada Zora, está se mostrando crucial para um experimento na França com o intuito de modificar o atendimento de pacientes da terceira idade.
Aliás, quando o recurso adentrou uma casa de repouso, localizada a uma hora de Paris, o efeito produzido foi bem positivo: muitos pacientes sentiram um vínculo emocional com o aparelho, e até chegaram a tratá-lo como um bebê.
O dispositivo baseado em uma plataforma desenvolvida pela SoftBank, e configurado para prestar assistência na reabilitação em asilos ou com pacientes adultos.
Zora, que custa cerca de 18 mil dólares, passou a ser um companheiro dos idosos, em um local onde a vida pode ser solitária. A situação, muitas vezes, se repete: as famílias não costumam visitá-los com tanta frequência e os empregados têm muitas outras obrigações.
Nesse lugar, os pacientes têm demência e outras doenças, as quais exigem cuidados por 24 horas.
Detalhes
O robô é controlado por um enfermeiro no local, que tem controle e gerencia a máquina por meio de um computador portátil de forma remota. Porém, o profissional procura ser discreto, de modo, que o público não tenha conhecimento de que é um humano quem administra Zora.
O dispositivo é o líder em sessões de exercício e propõe jogos. Ele, também, é capaz de sustentar uma conversa, já que o enfermeiro digita as palavras no computador e o robô pronuncia o conteúdo depois.
Mas, Zora não fornece medicações, tampouco mede a pressão.
ZoraBots, é a companhia por trás do invento. A empresa já comercializou mais de mil robôs aos centros de reabilitações de todo o mundo. O equipamento foi vendido, por exemplo, para os Estados Unidos, Ásia, e Oriente Médio.
Inclusive, existe um hospital na Austrália que utiliza o produto. A equipe realizou um estudo e concluiu que o robô, por exemplo, consegue melhor o humor de pacientes e empregados.
Na França, a vivência tem sido benéfica. Os pacientes chegam até a contar detalhes voltados à saúde, os quais não tinham sido relatados aos médicos.
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