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Separatistas armênios em Karabakh se rendem e concordam com cessar-fogo após ofensiva do Azerbaijão

Placeholder - loading - Prédio residencial danificado em Nagorno-Karabakh  19/9/2023   Siranush Sargsyan/PAN Photo via REUTERS
Prédio residencial danificado em Nagorno-Karabakh 19/9/2023 Siranush Sargsyan/PAN Photo via REUTERS

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Por Felix Light

YEREVAN (Reuters) - As forças separatistas armênias na região de Nagorno-Karabakh, no Azerbaijão, se renderam e concordaram com um cessar-fogo na quarta-feira, 24 horas depois que Baku iniciou uma ofensiva para restaurar o controle total de seu território.

Sob o acordo, confirmado por ambos os lados e em vigor a partir das 13h (6h de Brasília) desta quarta-feira, as forças separatistas vão se dispersar e se desarmar, e as conversações sobre o futuro da região e dos armênios étnicos que vivem lá começarão na quinta-feira.

Os separatistas que comandam a autodenominada 'República de Artsakh' disseram que foram forçados a concordar com os termos do Azerbaijão - transmitidos pelas forças de paz russas - depois que o Exército de Baku rompeu suas linhas e tomou vários locais estratégicos enquanto o mundo não fazia nada.

'As autoridades da República de Artsakh aceitam a proposta do comando do contingente russo de manutenção da paz para cessar fogo', disseram em um comunicado.

O Azerbaijão confirmou que um acordo de cessar-fogo havia sido alcançado.

O resultado parece abrir caminho para que o Azerbaijão integre cerca de 120.000 armênios étnicos em sua sociedade - uma perspectiva que alguns armênios dizem temer - e assuma o controle total de uma área montanhosa que esteve no centro de duas guerras desde a queda da União Soviética em 1991.

A Armênia, que diz não ter forças militares em Karabakh, apesar das afirmações do Azerbaijão, não interveio militarmente. Ela acusou Baku de tentar fazer uma limpeza étnica em Karabakh, algo que o Azerbaijão negou.

Não ficou claro quantos armênios étnicos optariam por ficar em Karabakh ou se haveria um grande êxodo para a Armênia.

A operação militar do Azerbaijão, na qual dezenas de pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas, enfrentou fortes críticas dos Estados Unidos e de alguns países europeus.

Eles disseram que o problema de Karabakh deveria ter sido resolvido por meio de conversações e que as ações de Baku estavam piorando uma situação humanitária já terrível no local.

O Azerbaijão enviou tropas apoiadas por ataques de artilharia para Karabakh na terça-feira, em uma tentativa de controlar a região separatista pela força, aumentando a ameaça de uma nova guerra com sua vizinha Armênia.

O país agiu após o que chamou de uma série de provocações e depois que algumas de suas tropas foram mortas no que Baku disse serem ataques lançados por separatistas da região montanhosa, que o Azerbaijão bloqueou por nove meses.

(Por Andrew Osborn em Londres e Guy Faulconbridge em Moscou)

Escrito por Reuters

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