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Sistema imune pode destruir coronavírus sem produzir anticorpos, sugere estudo

Pela primeira vez, cientistas suecos encontraram resposta imune dos linfócitos T em pessoas que não tiveram anticorpos detectados para o Sars-CoV-2

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Pela primeira vez, um grupo de indivíduos que testaram negativo para a Covid-19 em exames sorológicos (que avaliam os anticorpos contra o vírus) apresentaram células do sistema imune que “lembravam” do novo coronavírus e sabiam como combatê-lo. Os resultados constam de uma pesquisa conduzida por cientistas suecos e reforçam a hipótese de que, mesmo sem ter produzido anticorpos específicos contra o Sars-Cov-2, o organismo humano pode ser capaz de destruir o vírus a partir das células do tipo “T”.

Veja também: Cientistas brasileiros descobrem anticorpo de cavalos potente contra a Covid-19

O estudo identificou essas células no sangue de pessoas que tinham tido casos leves ou sem sintomas da Covid-19, além de familiares de indivíduos com a doença – que foram expostas ao vírus.

Publicados na revista Cell, os resultados reforçam uma série de pesquisas anteriores, que já sugeriam que anticorpos produzidos pelo corpo contra o coronavírus desapareceriam ao longo de alguns meses, enquanto a resposta imune celular tende a ser duradoura. Isso significa que é possível que os participantes do estudo tenham produzido esses anticorpos em algum momento, mas, com o tempo, eles foram sendo “substituídos” pela resposta dos chamados linfócitos “T”.

Capazes de eliminar o novo coronavírus por uma ação conhecida como “citotóxica” (tóxica para outras ceúlas), essas células “provavelmente serão críticas para a proteção imunológica de longo prazo contra a doença”, indica o estudo.

Os pesquisadores também alertaram que pode haver mais pessoas com algum grau de defesa contra a Covid-19 do que sugerem resultados de testagens em massa que buscam detectar anticorpos para o vírus na população em geral – os chamados inquéritos sorológicos.

"Esses doadores exibiram respostas robustas de células T meses após a infecção, mesmo na ausência de anticorpos detectáveis específicos para Sars-CoV-2, indicando um grau previamente inesperado de imunidade em nível populacional contra a Covid-19", escreveram os cientistas.

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