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Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas afirma: arritmias afetam 25 milhões de brasileiros

E 10 por cento das pessoas acima dos 70 anos apresentam o quadro.

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De acordo com estimativas, as arritmias atingem 25 milhões de brasileiros. O quadro, dramático, é apresentado pelo cardiologista paranaense José Carlos Moura Jorge, que assumiu a presidência da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

O trabalho do médico à frente da entidade vai focar em duas frentes: as mortes súbitas, que ele qualifica como um grave problema de saúde pública, e a fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia entre idosos: 10 por cento das pessoas acima dos 70 apresentam o quadro.

A arritmia ocorre quando o ritmo cardíaco se desvia do normal, podendo ser acelerado (taquicardia) ou lento (bradicardia) demais. O doutor alerta: “taquicardia e bradicardia podem fazer cair a pressão arterial – para 7 por 5, 6 por 4 – e, como o indivíduo não recebe sangue suficiente no cérebro, acaba desmaiando. No entanto, ele pode ter uma das duas condições, e somente a avaliação diagnóstica vai esclarecer. Taquicardias ainda podem ser causadas por ansiedade ou síndrome do pânico, mas é importante afastar a possibilidade de causas patológicas mais graves”.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas o mais frequente é a palpitação. As arritmias também podem provocar tonteiras, falta de ar, mal-estar, sensação de peso no peito, fraqueza, dentre outros.

Segundo o doutor Moura Jorge, é fundamental buscar uma avaliação médica: “A arritmia faz o coração bater de forma descompassada e irregular e isso aumenta o risco de AVC, conhecido popularmente como derrame. Quando há fibrilação atrial, o sangue fica represado no átrio, na parte superior do coração, que leva o sangue aos ventrículos. Se ele fibrila, não consegue realizar a função de bombear esse sangue, que fica como que ‘empoçado’. As hemácias vão se juntando, formando coágulos que são bombeados pelo ventrículo e podem chegar ao cérebro”.

Ele acrescenta ainda que há dois tipos de taquicardia: a benigna e a maligna. Na benigna não há risco de morte; já na maligna, quem teve infarto do miocárdio traz cicatrizes no coração que podem gerar essa condição, principalmente na área da lesão.

No tratamento da taquicardia usa-se o cardiodesfibrilador implantável (CDI) ou desfibrilador. Para a bradicardia, o marca-passo. “Quanto à fibrilação atrial, o tratamento é com anticoagulantes, que podem fazer a diferença entre a vida com uma doença crônica sob controle e uma situação de dependência causada por um AVC”, enfatiza o médico.

A prevenção é papel de cada um: dieta saudável, exercícios regulares, uso moderado de álcool e não fumar para evitar a aterosclerose, que causa a obstrução das veias e artérias.

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Escrito por Redação

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