Espécies devem sumir no fim do século
Enquanto cientistas se debruçam sobre a possibilidade de haver vida fora da Terra, são incontáveis e variadas as formas de vida do nosso planeta que estão sob ameaça. Pouco se sabe sobre a fauna e a flora mundiais, que parecem ser menos importantes do que a hipótese de haver extraterrestres em Marte. Se não há interesse em conhecê-las, que dirá conservá-las?Durante bilhões de anos de história da Terra, a vida animal experimentou cinco grandes extinções em massa. O último evento significativo ocorreu há 65 milhões de anos, levando ao desaparecimento dos dinossauros.E a história, infelizmente, parece se repetir. Hoje, uma em cada cinco espécies corre risco de extinção. No final do século, metade de todas as espécies atualmente existentes poderá sumir, a menos que um grande esforço global seja feito para salvá-las. De acordo com um novo relatório, para isso, é necessário combater as mudanças climáticas e controlar o avanço da população sobre os habitats naturais.Nesta semana, cientistas, ecologistas, acadêmicos e até líderes católicos se reuniram no Vaticano para a Conferência de Extinção Biológica, que discutiu a questão “Como salvar o mundo natural do qual dependemos”.O relatório divulgado pela Pontifícia Academia de Ciências por ocasião da conferência, diz: “Nosso desejo de consumo cresce mais rapidamente do que nossa população, e a Terra não pode sustentar tudo isso. Nada menos do que um reordenamento de nossas prioridades com base em uma revolução moral poderá manter o mundo da forma como o conhecemos hoje”.O documento atribui a redução das espécies principalmente às atividades humanas, que têm afetado os ecossistemas há centenas de anos. O relatório ainda destaca que as populações humanas começaram a crescer rapidamente e superaram a capacidade de muitos sistemas naturais, atingindo um nível insustentável de subsistência.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!