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Terapias genéticas no Brasil

Anvisa liberou o método com células e genes para tratamento de doenças com alta complexidade

Placeholder - loading - Terapia com células e genes humanos é liberada no Brasil. Crédito da imagem: iStock
Terapia com células e genes humanos é liberada no Brasil. Crédito da imagem: iStock

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Em breve, o Brasil poderá desenvolver e registrar produtos a partir de células e genes humanos. Isso significa que os especialistas poderão colocar em prática tratamentos ou medidas preventivas com modificação do DNA, denominadas "terapias avançadas".

O texto normativo para o registro de métodos genéticos e celulares no país foi aprovado nessa semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

O objetivo é possibilitar o acesso a produtos que tenham qualidade, segurança e eficácia. Esse tipo de terapia tem capacidade de tratar doenças complexas com poucas alternativas médicas, como o câncer.

Foi o caso de um brasileiro de 64 anos com linfoma em fase terminal. O paciente tentou quimioterapia e radioterapia, mas seu organismo não respondeu a nenhuma das técnicas.

O tumor chegou a se espalhar para os ossos. O caso estava tão crítico que a única medicação utilizada pelo paciente era a morfina - um fármaco analgésico usado para aliviar dores severas.

De acordo com os médicos, o prognóstico era de menos de um ano de vida.

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No entanto, em outubro do ano passado, ele deixou o hospital em que estava internado desde setembro, após receber alta.

O motivo? O homem foi submetido à terapia genética, por meio, de uma inclusão em um "protocolo de pesquisa" e ficou livre de todos os sintomas do câncer. A cura ainda não é certeza para os médicos e pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP.

O diagnóstico final só pode ser dado após cinco anos de acompanhamento adequado e exames específicos, indicando a remissão do tumor.

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De acordo com os responsáveis pelo estudo, a terapia genética consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo. Na maioria das vezes, basta uma única dose.

Além disso, o método consegue modificar células de defesa do corpo para atuarem em combate às que causam o câncer.

Em 2018, a Anvisa publicou duas regulamentações para o uso de células humanas e fabricação de produtos.

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