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TRACY CHAPMAN COMPLETA 59 ANOS: CONFIRA A HOMENAGEM ESPECIAL DA ANTENA 1

Conheça a história da dona dos sucessos ‘Fast Car’ e ‘Baby Can I Hold You’

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Tracy Chapman faz aniversário de 59 anos hoje. Divulgação

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Nos anos 80 e 90 surgiram nomes que se tornaram referência até os dias de hoje, dentre eles está a Tracy Chapman. Com letras inspiradoras e melodias contagiosas a cantora marcou o período com canções inteligentes que abordavam temas além do seu tempo. Passando pelos gêneros de Folk, Blues e Pop Rock, ela se tornou mundialmente famosa, principalmente, pelo seu álbum de estreia, “Tracy Chapman” (1988).

Capa do disco “Tracy Chapman” de 1988. Divulgação
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Nascida em Cleveland, Ohio, em 1964, Chapman era uma criança introvertida que sempre amou música. Criada pela sua mãe, desde os três anos foi introduzida ao ukulele e por volta dos oito começou a explorar o universo de composição. Sempre foi uma pessoa dedicada à sua paixão e aprendeu a projetar suas emoções em letras e acordes.

Durante sua infância, passou por várias situações de violência na escola por conta de racismo. Para começar a estudar, teve que passar no programa de bolsa Better Chance, voltado para identificar crianças negras que tinham vocações acadêmicas. Por conta do seu engajamento, frequentou bons colégios.

Enquanto terminava o seu ensino superior, fazia apresentações nas ruas e em cafés, sempre acreditando na relevância de seu papel como artista. E, sempre vinculada a lutas sociais, ela entrou na Universidade Tufts para estudar Antropologia e se especializou em Estudos Africanos. Naquele período, conheceu Brian Koppelman, que, na época, era estudante igual a artista e, um detalhe fundamental, seu pai trabalhava na indústria musical.

Ele estava ajudando a organizar uma manifestação contra o apartheid na escola e estava em busca de uma cantora. Então, uma pessoa o recomendou ver Tracy, que estava tocando num café perto do local. Daquele momento em diante, a vida dele mudou. “Tracy subiu no palco e foi como uma epifania. A sua presença, sua voz, suas canções, sua sinceridade- tudo apareceu. Estava evidente para mim que ela era uma das pessoas mais talentosas que já havia pisado na terra”, relata Koppelman.

Depois de muita insistência, o amigo conseguiu fazer com que Tracy cantasse para seu pai. Em seguida, ela começou a buscar grandes gravadoras para vender seu projeto e a única que a abraçou foi a Elekrta. Sua jornada profissional iniciou em 1988, com o produtor David Kershenbaum. Ele abraçou as ideias de Chapman e tentou deixá-la em comando. “Queria ter certeza de que ela estava à frente de tudo, vocal e tematicamente, e que tudo foi construído em torno dela” afirma o produtor.

O álbum “Tracy Chapman” (1988) foi finalizado em oito semanas. Quando Brian e seu pai terminaram de ouvir, tinham certeza do sucesso que faria. Contudo, ninguém além deles e o produtor, acreditavam na obra.

Assim que lançou, em abril, sua popularidade foi estrondosa. Ela foi consagrada com nada mais que três Grammys, vendendo mais de treze milhões de cópias e depois entrou nos 10, na lista de 100, melhores álbuns dos anos 80 da Rolling Stone. Para um primeiro disco, é difícil chegar aos pés do reconhecimento que ele teve.

Debruçando um pouco mais nesse projeto, existe uma questão: Por que ele teve tanto sucesso? Abordou pautas importantes como a injustiça social relacionada a pobreza, racismo, abandono, violência doméstica, entre outros. Veja algumas canções do disco que tratavam de assuntos importantes:

‘Fast Car’- Mostra um casal que está tentando fugir da pobreza e de um pai alcoólatra. Ao longo da canção, os protagonistas têm a esperança de que as coisas podem melhorar. Porém, nos últimos versos, a cantora mostra como as coisas não mudaram e que um dos personagens seguiu o caminho do pai, se tornando um dependente químico;

‘Talkin’ Bout A Revolution’- Imagina um cenário de revolução enquanto denuncia as questões sociais dos anos 80;

‘Behind The Wall’- Aborda a negligência da violência doméstica contra a mulher;

‘Across the Lines’- Reflete sobre a violência racial e políticas do apartheid nos Estados Unidos;

‘Why?’- Questiona os problemas relacionados a fome, pobreza e violência no mundo;

Por conta dos ensinamentos profundos presentes em suas letras, Chapman foi convidada, no mesmo ano do lançamento do disco, para cantar no tributo de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela. Substituindo Stevie Wonder, a cantora conquistou o público com uma apresentação de voz e violão de “Fast Car”, onde estava focada em transmitir a mensagem da música. Naquele momento, ela mostrou para o mundo que artista seria.

Depois da repercussão do projeto de estreia, Chapman continuou sua trajetória na música por muitos anos. Lançou 7 álbuns, ganhando um Grammy na música “Give Me One Reason” do disco “New Beginning” (1995), na categoria de Melhor Canção de Rock. A cantora, desde 2008, não fez mais nenhum projeto e atualmente prefere uma vida fora dos holofotes.

Mesmo não querendo estar em evidência, ela teve uma carreira tão marcante ao longo das décadas, que é fundamental destacá-la este dia. Tracy mostrou para a indústria fonográfica da época que com letras densas e um violão, é possível, sim, fazer história.

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