Transformação do Jockey Club de SP em parque depende de estudo da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
Hipódromo possui débitos inscritos em dívida ativa no valor de R$ 793,4 milhões
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O projeto de transformação do Jockey Club de São Paulo em um parque público ainda não saiu do papel.
Em resposta à reportagem da Antena 1, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo disse que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente “aguarda o desenvolvimento de questões relacionadas à destinação da área para dar início aos estudos para implantação de um parque no local”.
A gestão de Ricardo Nunes, por meio da Procuradoria-Geral do Município, informou que o hipódromo possui débitos de natureza tributária e não-tributária inscritos em dívida ativa no valor de R$ 793,4 milhões.
Uma lei municipal que prevê o fim das corridas de cavalo com apostas pode levar à incorporação da área de 600 mil m². O texto, porém, foi suspenso pela Justiça, que considerou que o assunto é competência do governo federal.
Além disso, o Plano Diretor Estratégico, que define as diretrizes para a ocupação urbana da cidade, autoriza a criação de 18 novos parques, entre eles o do Jockey, que aparece com o nome de Parque João Carlos Di Genio.
Parques em São Paulo
Um relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, aponta para a falta de parques em uma porção da região Centro-Oeste, onde está localizado o bairro do Morumbi, ainda que seja observada uma densidade demográfica mais baixa e menores índices de vulnerabilidade socioeconômica.
A publicação avaliou 100 parques na capital paulista, sendo 95 em área urbana: 33 na zona Leste, 31 na zona Sul, 19 na zona Centro-Oeste e 12 na zona Norte. “A iniciativa parte do princípio de que uma melhor distribuição das infraestruturas ambientais e de lazer beneficiam diretamente a saúde e promovem o incentivo à cultura e educação ambiental”, diz o documento.
Escrito por Redação
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