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Tratamento promete curar apendicite sem a realização de cirurgia

Segundo pesquisa finlandesa, se não for um caso grave, muitas vezes, é possível tratar a condição com o uso de antibióticos

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Uma publicação da famosa revista americana Time trouxe à tona uma novidade: Um estudo da Finlândia mostrou que o uso de antibióticos seria uma alternativa para a maioria dos pacientes com apendicite. De acordo com a pesquisa, mesmo cinco anos depois de passar por esse tipo de tratamento, quase dois terços dos pacientes não tiveram uma nova crise.

Isso representa uma modificação expressiva em relação ao método de como tratar a inflamação. Por décadas, a comunidade científica acreditou que a apendicite era uma emergência médica, a qual requeria imediata cirurgia para remover a apêndice, por conta do medo que ela pudesse estourar.

Mas, avançados exames de imagem, como a tomografia computadorizada, estão deixando o processo para determinar se um apêndice pode ou não estourar mais fácil e preciso. E também, podem ajudar a delimitar se é possível que o paciente faça um tratamento seguro sem ser através de uma operação. Os resultados sugeriram que aproximadamente dois terços de quem tinha a doença poderia ser bom candidato para o tratamento com esse tipo de remédio. Segundo a Doutora Paulina Salminen, líder e autora do estudo, que, também, é cirurgiã no hospital universitário Turk, na Finlândia, tal opção é viável e segura.

O levantamento foi feito com adultos e é o mais longo acompanhamento já realizado para mapear pacientes tratados com remédios em vez de cirurgias para apendicite. A pesquisa, também, mostrou que antibióticos poderiam funcionar com crianças com a lesão. Os resultados do trabalho foram publicados no ‘The Journal of the American Medical Association’.

Dados

A pesquisa envolveu cerca de 500 finlandeses adultos, que realizaram a tomografia computadorizada, e por meio dos resultados foram descartados casos graves.

Os resultados evidenciaram que a taxa de sucesso para o tratamento com antibiótico foi de quase 64%, segundo os autores.

Metade dos pacientes foram tratados com antibiótico, a outra fez a operação. Entre os participantes que tomaram o medicamento, cerca de 100 tiveram que fazer a cirurgia em um período de cinco anos de tratamento- a maioria por suspeita de recorrência da inflamação no primeiro ano. Sete deles não tiveram a apendicite e poderiam ter evitado a operação.

Um em cada quatro pacientes operados tiveram complicações, incluindo infecções perto da incisão, dor abdominal e hérnias, em comparação com apenas 7% dos indivíduos que utilizaram o método o qual foi ingerido medicamentos.

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