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Acordo de paz abortado pode ser base para negociações sobre Ucrânia, diz Kremlin

Placeholder - loading - Porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov   23/12/2021   REUTERS/Evgenia Novozhenina
Porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov 23/12/2021 REUTERS/Evgenia Novozhenina

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MOSCOU (Reuters) - Um acordo de paz abortado em 2022 entre Rússia e Ucrânia poderia ser a base para novas negociações, mas não há sinais de que Kiev esteja pronta para as conversas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira.

O presidente Vladimir Putin disse repetidamente que a Rússia e a Ucrânia estavam prestes a chegar a um acordo para acabar com as hostilidades nas negociações em Istambul em abril de 2022, mas que a Ucrânia recuou depois que as tropas russas recuaram perto de Kiev.

O acordo teria incluído cláusulas exigindo que a Ucrânia adotasse um status geopoliticamente neutro e não se unisse à Otan, limitasse o tamanho de suas Forças Armadas e concedesse um status especial ao leste da Ucrânia - todas as coisas às quais o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy deixou claro que se opõe.

Em comentários na quinta-feira, Putin abordou novamente o assunto de possíveis conversações de paz e disse que estava aberto ao que chamou de negociações realistas, mas não às conversações que a Ucrânia está realizando, que buscam contornar Moscou e, em sua opinião, não levam em conta as novas realidades.

Peskov, porta-voz de Putin, afirmou que muita coisa mudou desde 2022, incluindo o que ele disse ser a adição ao território russo de quatro novas regiões, uma referência às partes da Ucrânia que Moscou reivindica como suas.

Mas Peskov disse que o acordo abortado de Istambul ainda poderia ser a base para novas negociações e que a Rússia estava pronta para isso. No entanto, quando perguntado se Moscou sentia alguma disposição do lado ucraniano para as negociações, Peskov disse: 'Não, não sentimos isso'.

A Ucrânia diz que quer todo o seu território de volta, incluindo a Crimeia, que Moscou anexou em 2014, e que todos os soldados russos deixem seu território. Ela está tentando conduzir conversações internacionais sobre sua posição, excluindo a Rússia.

(Reportagem da Reuters)

Escrito por Reuters

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