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Após morte de 3 filhos, líder do Hamas segue em busca de acordo de cessar-fogo

Placeholder - loading - Líder do Hamas, Ismail Haniyeh 26/03/2024 Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh 26/03/2024 Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS

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Por Saleh Salem e James Mackenzie

DOHA/JERUSALÉM (Reuters) - O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse nesta quinta-feira que o grupo militante palestino ainda busca chegar a um acordo que troque um cessar-fogo pela soltura de reféns, depois de um ataque aéreo israelense ter matado três de seus filhos na Faixa de Gaza. Falando no Catar, enquanto recebia as condolências pelas mortes, Haniyeh afirmou que “os interesses do povo palestino são colocados acima de tudo”, quando perguntado se o ataque afetaria as negociações por uma trégua e a soltura dos reféns. “Estamos querendo chegar a um acordo, mas a ocupação segue procrastinando e fugindo de responder às exigências”, disse ele à Reuters. Forças israelenses realizaram o ataque na quarta-feira, sem autorização dos principais comandantes, informou nesta quinta-feira a imprensa local, aumentando os temores entre as famílias dos reféns de que a ação atrapalharia os esforços para assegurar a soltura deles na Faixa de Gaza. “Eu só espero que isso não afete as negociações. Espero que não faça o Hamas aumentar as exigências do acordo”, disse Ofri Bibas Levy, cujo irmão, Yarden Bibas, foi sequestrado com sua mulher e dois filhos durante o ataque do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro. O governo de Israel enfrenta crescente pressão das famílias dos 133 reféns israelenses que, acredita-se, permanecem sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza, embora as negociações mediadas por EUA, Egito e Catar ainda não tenham resultado em um acordo. “A chave para qualquer acordo com a ocupação começa com um cessar-fogo permanente, e nossa prioridade máxima no processo atual de negociação é o retorno incondicional dos desalojados e a retirada completa das forças da Faixa de Gaza. Sem isso, um acordo não ocorrerá”, disse o porta-voz do Hamas, Abdel-Latif al-Qanoua, em comunicado. O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem enfrentado crescentes críticas por parte do principal aliado de Israel, os Estados Unidos, por causa das condutas de sua campanha militar.

A origem das contestações é o número de civis palestinos mortos, o que foi insuflado ainda mais pelo recente ataque que matou trabalhadores de ajuda humanitária estrangeiros e palestinos na Faixa de Gaza. Citando autoridades israelenses graduadas, a agência de notícias Walla disse que nem Netanyahu nem o ministro da Defesa Yoav Gallant foram informados com antecedência sobre o ataque, coordenado pelos militares israelenses e pelo serviço de inteligência Shin Bet. A agência noticiou que Amir, Mohammad e Hazem Haniyeh foram alvos como combatentes e não por serem filhos do líder político do Hamas. Os militares israelenses não comentaram os relatos de que quatro dos netos de Haniyeh também foram mortos. Nenhum comentário sobre a reportagem do Walla foi imediatamente disponibilizado pelo gabinete do primeiro-ministro ou pelos militares. Haniyeh, de 61 anos, disse à Reuters que seus filhos não eram combatentes ativos do Hamas: “Essas alegações são falsas, para justificar esse crime e massacre”, disse. O Hamas está exigindo o fim da ofensiva israelense, a retirada das forças de Israel e a permissão para que os palestinos deslocados de Gaza retornem às suas casas. Israel quer garantir o retorno dos reféns, mas afirma que não encerrará a guerra até que o Hamas seja destruído como força militar. O país ainda planeja atacar a cidade de Rafah, ao sul, onde mais de um milhão de civis se refugiaram. (Reportagem de Saleh Salem e Imad Creidi em Doha, James Mackenzie em Jerusalém e Nidal al-Mughrabi no Cairo)

Escrito por Reuters

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