Artista da Semana: Tina Turner é destaque na programação

Na última semana, o mundo se despediu de Tina Turner, uma das maiores vozes de todos os tempos. Por isso, em homenagem a esse ícone da música, a Antena 1 elege a Rainha do Rock'n Roll como Artista da Semana.

Tina Turner é nome artístico de Anna Mae Bullock. A cantora nasceu em 26 de novembro de 1939, em Brownsville, Tennessee, Estados Unidos e começou a carreira assinando como Little Ann. Posteriormente, adotou o nome que a consagrou para todo o mundo, Tina Turner, quando era esposa e parceira musical de Ike Turner.

De origem humilde, Tina passou a infância colhendo algodão, junto a seu pai, que trabalhava como zelador de plantação. Já mais velha, morou com os avós porque seus pais viviam em constante conflito. Na adolescência, com 16 anos, ela finalmente reencontrou a mãe e mudou-se para St. Louis.

Sempre extrovertida e alegre, Turner cantava na Igreja Batista desde a juventude, mas em 1957, descobriu sua vocação vocal de fato. Em uma noite no Club Manhattan, um bar noturno, Tina pegou o microfone, começou a cantar, e imediatamente chamou a atenção de Ike Turner, líder da banda Kings of Rhythm e, em pouco tempo, tornou-se vocalista em tempo integral.

Logo, a parceria profissional tornou-se também pessoal e assim, Tina e Ike se casaram em 1962. Durante 16 anos, Tina se apresentou com seu marido como uma dupla bem-sucedida de R&B, porém o relacionamento foi marcado por abusos e agressões que criaram cicatrizes profundas na estrela.

Então, em 1978, Tina e Ike se separam e uma batalha começa para a cantora se lançar em carreira solo. Vitoriosa, em 1984, a artista finalmente encontra produtores dispostos a trabalharem com ela, e, pela primeira vez, aos 44 anos, lança um disco sem a interferência de Ike: “Private Dancer”.

A coletânea que inclui hits como "What's Love Got to Do with It" e "Let's Stay Together", vendeu mais de 12 milhões de cópias e conquistou quatro dos seis indicações ao Grammy Awards que recebeu.

Determinada, Turner tinha como objetivo deter o título de primeira cantora negra de ‘Rock and Roll’ a lotar estádios. Assim, em 1988, o sonho se tornou realidade e, ainda, em palcos brasileiros. A cantora reuniu 188 mil pessoas no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e entrou para a história.

Além de sua carreira musical, sua história de vida marcada por força e superação também era de grande interesse público. Assim, Turner publicou sua autobiografia "I, Tina", que, em 1993, foi adaptada para o cinema no filme "What's Love Got to Do with It".

Em 1999, Tina Turner lançou o último material inédito de sua carreira: o álbum “Twenty Four Seven”. Aposentada dos estúdios, a cantora seguiu nos palcos até 2009, ano em que se despediu dos palcos através da turnê “Tina! 50º aniversário”.

Uma vez aposentada, Turner mudou-se para a Suíça, onde residiu até sua morte. Em 2013, formalizou a união com o produtor alemão Erwin Bach e se casou aos 73 anos de idade.

Em 2016, a rainha do Rock foi diagnosticada com câncer de intestino e lutou com a doença até o fim de sua vida. Em 24 de maio de 2023, aos 83 anos, Tina Turner faleceu em sua casa na Suíça.

Digna de todas as homenagens e aplausos que recebeu, Tina Turner é uma verdadeira lenda da música, que deixa para trás um legado de força, superação e talento.

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