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Ataques aéreos russos destroem grande usina de energia de Kiev e danificam outras estações

Placeholder - loading - Ataque russo contra instalação de energia na Ucrânia  11/4/2024   Divulgação via REUTERS
Ataque russo contra instalação de energia na Ucrânia 11/4/2024 Divulgação via REUTERS

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Por Tom Balmforth

KIEV (Reuters) - Mísseis e drones russos destruíram uma grande usina de eletricidade perto de Kiev e atingiram instalações de energia em várias regiões na quinta-feira, disseram autoridades, aumentando a pressão sobre o sistema de energia em apuros, no momento em que a Ucrânia está com poucas defesas aéreas.

O grande ataque, mais de dois anos após a invasão em grande escala da Rússia, destruiu completamente a usina térmica movida a carvão Trypilska, perto da capital, afirmou à Reuters um funcionário sênior da empresa que administra a instalação.

Imagens não confirmadas compartilhadas nas mídias sociais mostraram um incêndio na grande instalação da era soviética e fumaça preta saindo dela.

'Precisamos de defesa aérea e outros apoios de defesa, não de discussões longas e fechadas', disse o presidente Volodymyr Zelenskiy no aplicativo de mensagens Telegram, condenando os ataques como 'terror'.

Os apelos de Kiev por suprimentos urgentes de defesa aérea do Ocidente ficaram cada vez mais desesperados desde que a Rússia renovou seus ataques aéreos de longo alcance ao sistema de energia ucraniano no mês passado.

Os ataques, que atingiram usinas térmicas e hidrelétricas, provocaram temores sobre a resistência de um sistema de energia que foi prejudicado por uma campanha aérea russa no primeiro inverno da guerra.

O comandante da Força Aérea da Ucrânia disse que as defesas aéreas derrubaram 18 dos mísseis e 39 drones. O ataque usou 82 mísseis e drones no total, disseram os militares.

A usina destruída nos arredores de Kiev, um importante fornecedor de energia para as regiões de Kiev, Cherkasy e Zhytomyr, é a terceira e última instalação de propriedade da empresa estatal de energia Centrenergo.

'Tudo está destruído', disse Andriy Gota, chefe do conselho de supervisão da empresa, quando perguntado sobre a situação na Centrenergo.

A operadora de rede Ukrenergo informou que suas subestações e instalações de geração de energia foram danificadas nos ataques às regiões de Odessa, Kharkiv, Zaporizhzhia, Lviv e Kiev.

A maior empresa privada de eletricidade da Ucrânia, a DTEK, que perdeu 80% de sua capacidade de geração durante os ataques russos de 22 e 29 de março, disse que os ataques da Rússia atingiram duas de suas estações de energia, causando sérios danos.

Os ataques também atingiram duas instalações de armazenamento subterrâneo onde a Ucrânia armazena gás natural, incluindo algumas de propriedade de empresas estrangeiras, informou a empresa de energia Naftogaz. As instalações continuaram funcionando, acrescentou.

'A situação na Ucrânia é terrível; não há um momento a perder', disse a embaixadora dos Estados Unidos, Bridget Brink, acrescentando que 10 mísseis atingiram infraestruturas críticas somente na área de Kharkiv.

A região de Kharkiv, que faz fronteira com a Rússia e já tem longos e contínuos apagões, foi forçada a cortar a eletricidade de 200 mil pessoas, afirmou o assessor presidencial Oleksiy Kuleba.

APELOS POR DEFESA AÉREA

A Ucrânia alertou que pode ficar sem munição de defesa aérea se a Rússia mantiver a intensidade de seus ataques e que já está tendo que tomar decisões difíceis sobre o que defender.

Houve uma desaceleração na assistência ocidental vital e um grande pacote de ajuda dos EUA tem sido bloqueado pelos republicanos no Congresso por muitos meses, afirma a Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que o ataque da Rússia durante a noite utilizou seis mísseis balísticos, que podem atingir alvos em minutos e são muito mais difíceis de serem derrubados. Kiev afirma que é por isso que precisa das defesas aéreas Patriot fabricadas nos EUA.

'A Ucrânia continua sendo o único país do mundo que está enfrentando ataques balísticos. Atualmente, não há outro lugar para os 'Patriots' estarem', escreveu Kuleba na plataforma de mídia social X.

(Reportagem de Pavel Polityuk, Anastasiia Malenko e Max Hunder; redação de Tom Balmforth)

Escrito por Reuters

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