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Candidato da oposição venezuelana defende retorno de exilados e libertação de presos políticos

Placeholder - loading - Presidente da Venezuela Nicolás Maduro em Caracas  13/4/2024   REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Presidente da Venezuela Nicolás Maduro em Caracas 13/4/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

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CARACAS (Reuters) - O candidato da oposição venezuelana, Edmundo González, disse nesta quarta-feira que está comprometido com a realização de uma transição que permitirá que os exilados retornem ao país e que os presos políticos sejam libertados.

González foi nomeado na sexta-feira pela coalizão de oposição Plataforma Unitária Democrática como candidato para a eleição presidencial de 28 de julho, depois que a vencedora das primárias da oposição, María Corina Machado, foi proibida de concorrer e sua suplente não conseguiu registrar sua candidatura.

O ex-diplomata, de 74 anos, aparecerá na cédula em três vagas do partido de oposição, enquanto o presidente Nicolás Maduro, que está no poder há mais de uma década, aparecerá em 13 partidos diferentes.

'Estamos comprometidos com a realização de uma transição que garanta a liberdade dos presos políticos, o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que saíram e desejam retornar', disse González em um vídeo postado nas redes sociais.

Mais de 7 milhões de pessoas deixaram a Venezuela nos últimos anos, a maioria delas migrando para países vizinhos na América Latina.

Embora o governo de Maduro tenha concordado com um acordo de troca de prisioneiros com os Estados Unidos em dezembro, libertando dezenas de venezuelanos e alguns norte-americanos, membros da oposição e ativistas foram detidos recentemente pelo que apoiadores dizem ser razões infundadas.

'É hora de marcharmos juntos pela recuperação de nossa democracia, é hora de deixarmos de lado nossas diferenças e trabalharmos juntos para alcançarmos a vitória eleitoral', disse González em seus primeiros comentários mais longes desde que foi nomeado candidato à Presidência.

González, que trabalhou como diplomata na Argélia e na Argentina, disse que não esperava ser candidato, mas que era preciso tomar medidas em relação à pobreza, inflação, saúde e educação, e que o fornecimento irregular de água e eletricidade está prejudicando o crescimento econômico.

Ele não mencionou Maduro, um socialista cujo governo enfrenta uma profunda crise econômica marcada pela escassez de produtos básicos, inflação altíssima e repressão à dissidência política.

Os EUA reimpuseram sanções aos setor de petróleo da Venezuela em 17 de abril, acusando Maduro de descumprir os acordos firmados com a oposição para garantir eleições livres e justas.

(Reportagem de Vivian Sequera)

Escrito por Reuters

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