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Confiança de serviços no Brasil cai em abril, mostra FGV

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Café no Rio de Janeiro REUTERS/Sergio Moraes

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Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do setor de serviços do Brasil teve queda em abril em meio a uma forte piora nas expectativas mostraram os dados divugados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) perdeu 1,0 ponto, a 94,8 pontos, depois de ter avançado em março.

'O resultado de abril mantém a percepção dos últimos meses de perda de fôlego do setor sobre a situação atual. Os resultados negativos em relação ao futuro ocorrem de forma heterogênea entre os segmentos e começam a dar sinais de que o setor de serviços não deve observar uma forte retomada nesse primeiro semestre', avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

A FGV informou que o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 1,6 ponto, a 94,4. No IE-S, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses teve o maior peso na queda, com recuo de 2,5 pontos, enquanto o indicador de demanda prevista nos próximos três meses perdeu 0,4 ponto.

A avaliação sobre o momento atual também ajudou no recuo da confiança, com o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, recuando 0,5 ponto, a 95,4 pontos, menor nível desde maio de

2023 (92,3 pontos).

O resultado do ISA-S foi influenciado tanto pelo indicador de volume de demanda atual, que cedeu 0,6 ponto, quanto pelo indicador de situação atual dos negócios, com queda de 0,4 ponto.

'O cenário macroeconômico de manutenção da queda na taxa de juros, controle de inflação e melhores resultados no emprego e na renda, podem representar um caminho positivo para recuperação da confiança do setor que vem enfrentando dificuldades nesse início de ano', completou Pacini.

O Banco Central já cortou a taxa básica de juros Selic em 3 pontos percentuais em seu atual ciclo de afrouxamento monetário, levando-a ao patamar atual de 10,75% ao ano. A autoridade monetária volta a se reunir no início de maio.

Escrito por Reuters

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